lunes, 19 de septiembre de 2011

UR/OR, Câmaras de harmonização


Nós estamos assistindo à queda progressiva de véus dentro dos seres. A remoção dos véus entre a consciência tridimensional de um ser e a sua realidade divina é algo que não pode ser desenvolvido individualmente.

É na proporção em que um ser vai conquistando etapas dentro dele e que a entrega ao divino vai sendo consolidada e essa cumplicidade sublime entre o humano e o divino dentro de ti vai sendo tecida, fortalecida, assegurada, que estes observadores silenciosos que orbitam o teu processo espiritual podem começar, gradualmente, a remover os véus.

São redes, moléculas de seres reunidos por afinidade vibratória, que estão nos planos internos colaborando uns com os outros, no sentido de poderem amparar o poder ígneo descendente que neste momento marca todo o processo consciente humano.

Nós tivemos, no mínimo, 500 anos marcados pelo elemento Ar e o que hoje qualifica a vida da consciência é este translado numa vida baseada no pensamento para uma vida propulsionada pelo Fogo.

À medida que os véus vão sendo removidos, e eles são redutores do nosso potencial interno, eles filtram a luz total de um ser. Nenhum de nós está preparado para receber a totalidade da luz que ele já é.

Cada um dos 3 centros subdiafragmáticos contém verdades aparentemente absolutas:

1º Chacra diz: tu morres;

2º Chacra diz: ou possuis ou és possuído;

3º Chacra diz: ou tens poder sobre a tua sociedade ou não és nada.

Estas 3 grandes mentiras dominam a esfera terrestre e há uma luz supra planetária de energia imaculada, que pertence ao pensamento mais alto do Logos, dessa Logosfera que se encontra a 400Km de altura. Os nossos irmãos da NASA quando voltam para a Terra vêm um pouco transtornados porque estas correntes de força têm os seus condutos subtis, mas têm níveis geográficos de actuação a 400 Km de altitude e envolve toda a Terra e a linguagem desta Logosfera é PAZ.

É nessa faixa de frequência que são feitas as operações de vigilância sobre a humanidade terrestre.

Os nossos Irmãos que utilizam veículos interdimensionais (Ovnis), é nessa altitude que Eles têm estabilizados os campos de resgate e é a partir desses campos que são emitidas ondas telepáticas para os grupos de contacto na superfície.

É nessas plataformas que as principais operações de instrução oculta é feita directamente sobre o lóbulo frontal direito das pessoas (acima do ouvido direito).

Os anjos ao viajarem pelo espaço deslocam-se a velocidades alucinantes. Eles desmaterializam-se mas entram em correntes que são múltiplas da velocidade da luz, em que ainda contêm tipos de gravidade e tipos de massa, portanto, eles não se desmaterializam ao ponto de ficarem ao nível zero de massa, donde que, os anjos têm velocidades de: aproximação; estabilização planetária; retorno à realidade central.

É nessa esfera a 400 Km que o comando observa a evolução do triângulo humano, a forma como o homem se torna vontade, amor e inteligência. Isto significa uma frequência, aquilo a que a nível cósmico se chama UR, a parte do divino imanente que já se liberta da tua forma que está constantemente a passar um processo de plasmagem, desse triângulo ígneo e a porção do triângulo (da luz que vem do fundo do teu ser) que já te atravessa, chama-se UR.

Nesta esfera que envolve todo o planeta encontra-se toda a solução planetária. A solução como o código luminoso que a Terra não tem e que ela desesperadamente necessita – A LUZ DO MUNDO.

Existem leis cósmicas muito estreitas no que diz respeito à revelação ou à precipitação da energia que chega à Terra sobre o consciente da humanidade a partir da vontade de Deus.

Revelação é o que acontece independentemente da vontade dos homens. Nos níveis de decisão cósmica eles observam a qualidade dos povos e a partir de um certo momento acontece uma revelação.

Essa energia descendente chama-se, em língua cósmica, OR, ela acumula-se como uma bateria a nível orbital. 

Essa aura a 400Km de altitude é também a frequência onde é permitido a reassemblagem molecular para as naves de resgate e é a zona mínima onde certas plataformas estacionam. O que Eles neste momento estão observando é o grau UR em cada um de nós. O maior percentual desta frequência descendente precisa ser reendereçada, pela oração, para os níveis superiores do Universo.

Essa membrana não tem autorização para ser vertida sobre a Terra enquanto uma membrana de grau praticamente equivalente não for emanada dos 144000.

A função dos 144000 que estão ligados entre si por triângulos, a função desta película Melquitzedec que estrutura a força crística na Terra, o facto de o indivíduo estar coligado a esses 144000 não é ele aqui em baixo, a parte do teu ser que pertence a esse corpo de serviço planetário é a mónada, ela é que transporta a insígnia do campo Melquitzedec.

Estes 144000 estão-se posicionando, de uma forma equidistante, no sentido de um respeito e dignidade mútua entre eles. O código de honra de um servidor cósmico é de uma igualdade que vem da essência das estrelas, um código de honra de tal reverência pelo servidor ao teu lado, coisa que nós temos dificuldade em fazer. Quando um ser caminha, todos os que pertencem à rede vêem o ser a ser elevado e tu sabes que é um código superior de vibração porque o caminhar do outro eleva-te, é assim que nós vemos o quão estamos ligados uns aos outros e é assim que nós distinguimos os grupos de almas.

Sempre que tomas consciência de um servidor autêntico gera-se uma tensão diferencial energética positiva entre os dois e a fase em que nós estamos a entrar, estes operadores necessitam de manifestar a membrana de luz ascendente. Necessitam de manifestar UR à escala planetária. O triângulo que desce (OR) está pronto, é trabalho do grupo Melquitzedec encarnado gerar o triângulo que sobe e o corpo de luz planetário é a perfeita integração dos dois triângulos UR/OR.

Estes nossos Irmãos com origem em Sírius, Alfa Centauros, Orion, Plêiadas, Prossion, Andrómeda, vieram porque a lei diz que quando um planeta vai mudar de dimensão há autorização para a fraternidade cósmica ajudar na transição.

Nessa órbita 100Km acima da órbita geoestacionária, estão a tomar posição forças celestes e esses guerreiros luminosos estão a tomar as suas posições nessa órbita.

A atitude deles é comparável a Nirmanacaia. Nirmanacaia é uma palavra que transporta para a nossa consciência a percepção da geração de um corpo de serviço. Buda usava 3 veículos simultaneamente:

Sambogiacaia é Buda no seu próprio plano de consciência, não tem forma, não tem mecânica de espécie nenhuma. Sambogiacaia refere-se à consciência do ser no mais alto plano em que ele existe e é o veículo que ele eventualmente forma nesse plano.

Darmacaia – Darma (lei) caia (veículo) – é o veículo que esses grandes seres utilizam para se aproximar das esferas de serviço. São veículos intermédios compostos por substâncias subtis elevadas, intermédias.

Nirmanacaia – Nir (sem) mana (mente) caia (veículo) – são as formas que neste momento os supremos servidores estão a construir nesse nível OR em torno da Terra.

Na proporção em que eu faço este ritual diário de restabelecimento do eixo original e de devolução da luz ao alto e que eu vou fluidificando as camadas virgens de vibração intermédia entre os dois triângulos (o descendente OR e o ascendente UR da oração terrestre sincronizada), só quando o poder de envazamento deste triângulo UR atingir o grau específico e que a lei permite a descida de OR e é pela intercepção dos dois que o corpo de luz planetário é activado e só nesse momento é que Eles podem ir às 4 forças fundamentais do contínuo, desligá-las momentaneamente, permitir que a Terra entre no portal para a nova dimensão e a partir daí Eles ligam tudo outra vez.

O jogo de forças terrestre tem a mesma realidade que uma fotografia, é luz arquetípica fotografada num determinado momento.

Para que estes grandes seres que auxiliam a Terra possam colaborar na ascensão planetária necessitam que o grau luz liberto pela Terra seja quase idêntico ao descendente. Tem de haver um encontro entre a humanidade aspirante e os servidores cósmicos.

UR é tudo o que tu fazes sem nenhuma intenção senão fortalecer a relação com o teu Criador – UR é a energia que se liberta de ti quando o acto de invocação acontece.

À medida que os triângulos se vão interceptando, e eles já não estão separados, (até aos anos 80 o triângulo OR estava bem suspenso sobre a Terra e o triângulo que a humanidade lúcida precisa de construir estava frágil, opalino, relativamente limitado, actualmente ele está a começar a pulsar. Isto pode ser visto de duas formas: como dois triângulos que se interpenetram formando uma estrela de David em torno da Terra ou como duas esferas que se interpenetram (dourada e branca que desce e outra violeta e branca que é o poder de aspiração dos seres humanos que sobe para o alto).

A partir de um certo grau de penetração as portas dimensionais podem ser abertas. Isto significa que os pilares de força que mantêm a matéria e a consciência estabilizadas nesta matriz são desligados. Daí a memória estar a desaparecer. A função memória absorve radiação electromagnética específica da 3ª dimensão, tanto que o nosso cérebro precisa de viver dentro de uma nuvem electromagnética (os animais ficam completamente baralhados quando há perturbações electromagnéticas ou picos de actividade solar) e a nossa memória acumulativa cronológica vive do magnetismo específico da 3ª dimensão.

À media que as membranas se intercepcionam, as funções específicas da 3ª dimensão começam a ser removidas e é quando um ser começa a ter os seus corpos afins com a dimensão três e meio que tu podes começar a ser levado a bordo das naves para operações de cumutação do código genético.

Tanto a bordo como nos mundos intraterrenos há as câmaras de harmonização profunda e a “coisa” é feita em 9 etapas.

A primeira etapa, o veículo mais subtilizado do teu ser é levado a bordo porque o ser pode ir completo ou apenas só um dos veículos, que pode ser o emocional.

Essas câmaras de harmonização contêm ressonadores capazes de reestruturar substância emocional.

Quando nós encontramos uma peça musical que invariavelmente nos coloca num estado mais alto, isso é um ressonador para o plano emocional. Ressonador porque a peça só foi possível ser construída porque o autor estava ligado a “alguma coisa”.

O cântico gregoriano então, é altíssimo nesse processo, sobretudo se for cantado no feminino, o que é bastante raro.

A “Paixão segundo S. Mateus” de Bach é algo que foi composto porque o compositor estava ligado a uma realidade maior e porque a sua audição secreta estava suficientemente afinada e simultaneamente porque o compositor estudou, orquestrou, etc., foi possível aquela realidade maior usar uma orquestra para produzir um fenómeno ondulatório que transforma o corpo emocional. A fonte com que Bach estava em contacto era uma fonte de cura e de inspiração, mas não era uma fonte de regénese porque se fosse uma fonte de regénese ouvia-se a obra uma vez e nós ficávamos para sempre naquela vibração mais alta, havia uma mutação plástica na nossa natureza emocional que nos colocava noutro ponto.

O nosso estado emocional é o resultado de todas as frequências emocionais que bateram com o teu corpo emocional. Não há como um ser não estar mergulhado num campo de ressonância.

Nesses laboratórios planetários ou intraterrenos o teu veículo emocional é colocado dentro de um ressonador em contacto com arquétipos.

Quando se fala nos jardineiros do espaço ou semeadores de vida, eles são grandes retransmissores de força dos arquétipos.

Bach aplica sobre o nosso veículo emocional um som que não é o som original mas um som que aspira a reflectir algo do som original. Brian Eno (britânico) é um dos poucos músicos que está muito próximo dos arquétipos. Há 3 ou 4 discos dele onde é óbvio que houve ali uma intervenção vinda de fora, especialmente o disco “Apolo”.

A bordo, o teu veículo é colocado profundamente em contacto com o som original, isto é, a organização da substância astral vive de magnetismo. Quando o teu veículo de sentimento está saturado de energia, ele está saturado de força coesiva a que chamamos Amor. As pessoas abraçam-se para a transmissão desse magnetismo.

A bordo Eles colocam o teu veículo emocional em contacto com o verbo que criou todos os veículos emocionais humanos e durante um tempo isso fica vibrando sobre a tua natureza astral e o material das emoções começa a encontrar-se, gradualmente, com essa imensa memória de um sentimento único, não dividido, do qual todos os nossos sentimentos descendem, até mesmo o ódio, por inversão.

Eu tenho que renunciar a sentimentos velhos e aspirar ao sentimento novo mas se eu rejeito isto sem fazer o trabalho de contacto, entro em neurose, porque não estou a trabalhar com os meus sentimentos, estou a rejeitá-los.

Este aplicar gradual de uma vibração superior sobre os nossos corpos começa por ser no veículo subtil que é o que está mais afim à transformação. Depois de este veículo ter sido curado, transformado, Eles aproximam-se do veículo que mais reage à luz em nós, o mental.


Por André Louro de Almeida


Purificação. Etapas da formação de um discípulo. 1ª Iniciação




… lembrarmo-nos do nosso futuro cósmico, do que está reservado para nós à medida que o nosso ser se sintetiza e vamos procurar simplesmente reencontrar o fio de sinceridade que liga a consciência exterior à sua origem, a mónada, e na proporção em que reconstituímos a sinceridade para com a voz central, uma harmonia sólida começa-se a instalar, em esfera, em torno do meu ser. 

À medida que conquisto zonas de sinceridade cada vez mais verticais e axiais dentro de mim, em torno do meu ser instala-se, inexoravelmente, a harmonia. Este é o trabalho, estabilizar, reencontrar, fazer nascer, tornar incandescente a sinceridade que nos liga ao centro do nosso próprio ser. As portas do ser interno só se podem abrir na proporção em que eu próprio me souber abrir ao meu ser central. Cada uma destas portas exige um exercício mais profundo de sinceridade, de independência, exige um estado mais profundo de abertura. Lá, no centro do teu ser, está um Mestre, um tesouro, as portas servem para nos proteger do impacto demasiado directo da nossa própria divindade.

A sinceridade é equivalente a um martelo que bate num local incandescente e que alterna isso com água gelada para temperar a nossa estrutura interior. Como o nosso ser interno vive e é um estado muito alto de paixão, ela não pode ser vertida sobre ti sem que a qualidade do cálice receptor seja completamente enobrecida pela sinceridade.

Começa-se pela sinceridade, e um dia chega-se à tensão ardente, o equivalente a um arco esticado pronto a disparar uma flecha. Só os instrumentos romanos em estado de tensão ardente contêm a voltagem equivalente ao problema planetário.

Eu posso ter muitas dúvidas, porém, não a dúvida de que através da sinceridade eu recebo a mais alta energia que um ser pode passar a cada momento.

O que se passou nos anos 80 implicou uma autorização, da parte da hierarquia que rege este planeta, para que todo o mar de energia de fogo onde as nossas centelhas existem, começasse a aproximar-se dos níveis conscientes da humanidade. Isto implica a queda gradual de véus ou a eliminação de éteres que devem transportar para dentro da consciência cerebral o facto divino. Há vários éteres que reduzem a presença e a acção do facto divino na consciência cerebral. Isto implica um estreitamente agudo nas relações entre a consciência e a sua origem. Durante séculos a consciência humana podia fazer o que entendesse que não tinha que enfrentar o problema da desestruturação, isto é, era possível dizimar uma aldeia inteira e continuar alegremente até à próxima aldeia, isto na alta idade média era possível, porque a origem da consciência, o olho no centro do furacão estava fechado, ou seja, a actividade monádica visava essencialmente a contemplação de metas superiores e a energia que resultava dessa contemplação, retroactivamente, aspergia-se sobre a nossa consciência. A mónada mantinha-se guindada e traccionada pelos planos superiores e nós aqui recebíamos os efeitos retroactivos disso, o que significa que, numa vida de 80 anos, era possível um indivíduo ter dois lapsos de que o universo era divino.

A partir dos anos 80 muitos desses filtros desapareceram. Os subníveis do éter começaram a ser saturados com parte da energia da sua centelha, isto implica que a pressão, a acção, o som, o piloto está muito mais próximo do seu veículo do que estava nos séculos anteriores e a acção directa ou progressivamente menor, filtrada do facto divino no centro do teu ser sobre a estrutura psicológica, está a atingir níveis agudos.

À medida que te vais tornando plástico à acção do centro do teu ser, a tomada de posse da tua estrutura como um todo é acelerada e, portanto, as crises aumentam.

Para os núcleos mais obscuros do nosso ser, os que apresentam, justamente, os bancos de memória da evolução natural (ao longo da nossa coluna vertebral existe a história da nossa consciência) estabilizada ao longo da nossa coluna vertebral, é uma estação de força e equivale, mais ou menos, a uma actualização nas eras geológicas.

A tese final do Logos, o poema no seu estado acabado, já está em ti nas zonas nobres, as menos conhecidas do ser, aí está o equipamento capaz de traduzir em factos, em comportamento, em vibração, em dar e receber a divindade que pretende habitar o homem.

Temos etapas de purificação que conduzem a etapas de instrução, que conduzem a etapas de iniciação, que por sua vez despoletam novas etapas de purificação, que conduzem a novos níveis de instrução e te colocam às portas de novas situações de iniciação. Isto é o metabolismo a trio. Purificação consiste na gradual adaptação entre entidades. Uma entidade que contém aquilo em que tu te deverás transformar e a massa bioquímica e psicológica que está a aprender a responder a esse potencial.

Purificação e adaptação vibratória.

A Purificação consiste na expulsão gradual, psicologicamente sustentada, do que no nosso ser não pode conviver com a presença. ela acontece sem danificar a tua estrutura psicológica. Se em ambientes de aprofundamento espiritual vocês se confrontam com situações de alienação é porque alguém ali está a trabalhar a nível de ambição, está a confundir o divino com uma meta humana, e onde entra a ambição, entra a vontade de fazer mais rápido e aí começam a acontecer as alienações e as distorções.

Uma das posturas essenciais para que os processos de purificação aconteçam de forma correcta, límpida, é afastar os sentimentos de culpa, mas, principalmente, perceber que o que nos é pedido, enquanto seres que estão sob a lei da purificação, é aquiescência (uma aceitação inteligente e voluntária). Purificação significa, eu deixar completamente de ser o que eu sou hoje, em termos cósmicos, mudar, é um indivíduo desligar do nível de consciência anterior e passar definitivamente, de uma forma estável, para um novo patamar de consciência. É ser-se outra coisa!

Purificação implica esta aceitação, esta dilatação da consciência que te permite saber, experimentar, eu estar a ser trabalhado cirurgicamente por um engenheiro da evolução humana que é a minha própria consciência monádica.

Purificação implica esta transparência, limpidez, que favorece as ramificações de luz que a mónada envia aos nossos núcleos ancestrais ou a esta extraordinária capacidade humana de estar bem no mesmo ponto de consciência, com a mesma leitura da realidade. Isto é estagnação e a mónada, nos níveis superiores, contém os protocolos capazes de te fazer libertar, mas esta consciência precisa de ser colocada num ângulo que favoreça a descida da luz.

Esta aquiescência é expontânea quando nós compreendemos o que está a acontecer. E o que está a acontecer é que a alma ao encarnar, vê-se envolvida, sufocada por um habitat psicológico que não lhe pertence. O facto de tu saíres à tua mãe, não diz respeito à alma. O facto de se dizer: é um latino, é um nórdico, é um hindu, isto, para a alma, é um sarcófago, uma tumba, simultaneamente é o mais precioso dos instrumentos da alma (corpo físico).

O trabalho da alma consiste em tecer, manter e projectar cordões de luz entre os seres, desenvolver a capacidade de um ser se dar pelos outros.

Este veículo envolve a alma no momento em que encarna e ela fica revestida de camadas e camadas de verniz cultural, tradicional, comportamental que não lhe pertence, isto falando do ponto de vista puro da alma, com certeza que existem factores cármicos que determinaram que aquela alma nascesse ali e não acolá, mas em termos da realidade da alma, do eu superior, nível causal, a alma quando está encarnada auto submeteu-se à lei da limitação.

Este indivíduo centrado em si mesmo é uma bolota, é uma semente, e existem seres que vivem uma vida inteira a nível de semente, de casulo. Tudo o que somos, enquanto entidade humana, é uma semente, um casulo. A alma, nas primeiras fases da encarnação, sente-se dentro dum sarcófago, asfixiada. Ela vai-se aproximando gradualmente dos veículos, na obra de Rudolf Steiner há um estudo profundo das etapas através das quais a alma se vai apropriando dos veículos da criança, mas no fundo, há uma profunda limitação. Passei a imagem do sarcófago para compreender a personalidade como uma semente que foi deitada à terra, nasce ou não nasce.

A irradiação de choco do ovo humano vem da mónada e durante eras a “galinha” (mónada) esteve lá voando e contemplando níveis superiores e retroactivamente aquecia a nossa estrutura psíquica e ia-a preparando para o amor, para a dádiva, para a vontade espiritual. Desde os anos 80 a “galinha” sentou-se, literalmente em cima do ovo e não larga mais. A curva fisiológica de nascimento do nosso ser, neste momento, é aguda, porque a consciência planetária precisa de colocar um certo conjunto de indivíduos em certos postos antes que “eles” liguem a rede de luz.

Esta rede de luz composta por triângulos em torno de toda a Terra, precisa de pivots, pontos de convergência e nós (a humanidade inteira) estamos a ser preparados para aquilo a que os ocultistas chamam a 1ª iniciação.

Obviamente que nem toda a humanidade pode passar por essa iniciação, mas o objectivo do Logos é colocar a maior parte dos seres humanos, de ovo por chocar, à condição de pinto que quebrou a casca e diz: “o divino está em mim”. 

Tu sabes que passaste o portal da 1ª iniciação quando percebes que não és tu que vive, mas há algo que vive em ti. Quando tu observas uma vida real, autónoma, hiper lúcida, profunda, agitando-se dentro de ti e pedindo para vir ainda mais para fora, isso indica que os mecanismos da 1ª iniciação, que é o nascimento (como se vê nos quadros da Renascença, por exemplo “A Virgem dos Rochedos” de Leonardo, em que se vê, claramente, uma criança que nasce dentro da rocha, isto é bem o ícon da 1ª iniciação – Nascimento. 

Quando se sente a pulsação radiante desse núcleo, bem no centro do tórax, entre os pulmões, quando se sente a sua expansão e contracção, o seu acender-se e atenuar-se, vocês estão habitados, o ser psíquico já rompeu as membranas, a galinha está a fazer o seu trabalho. 

A purificação é um processo essencial para que a bolota comece a reagir à química da terra. 

Na formação de um discípulo temos três etapas: 1º, o discípulo tem a sua consciência submetida às forças do meio ambiente; 2º, a etapa de conflito em que a energia residente em ti reage às forças do meio ambiente, isto é o que o Novo Testamento define como “sal da terra”. Se não houver reacção ao meio ambiente, não há civilização. Na 3ª etapa o discípulo assimilou, compreendeu, perdoou, expandiu e superou as influências do meio ambiente, ele torna-se um ser pós social. Social no sentido de viver consciente dos que estão à sua volta. 

Estas três etapas são idênticas às etapas em que a bolota, que é colocada na terra e fica no escuro e não faz a mínima ideia do que lhe vai acontecer, e se chega um sobreiro e diz: “olha bolota, tu és um sobreiro”, claro que ela não quer ouvir nem falar, porque ela está completamente envolvida no escuro, até que há um momento em que as qualidades químicas do meio ambiente, por sofrimento, por dor, por reacção, começam a despertar o potencial oculto no interior da bolota e a vida que está no seu interior rompe, nesse momento, temos a 1ª iniciação. 

Então os seres dizem: “o que é isto do meu divórcio?” Divórcio é bolota na terra! “O que é isto a minha incomunicação crónica?” é bolota na terra! Há um momento em que estes dardos verdes começam a entranhar-se no terreno e acontece a alquimia, ou seja, em vez de termos uma bolota tímida tentando fugir à acção agressiva da terra, temos o alquimista. A bolota fez dois prolongamentos: um para os níveis superiores de consciência, chama-se oração e outro para os níveis inferiores, chama-se alquimia. 

Purificação é o que acontece na expulsão daqueles elementos ancestrais que estão fixados ao longo desta história natural que é a nossa coluna vertebral e que não podem conviver com o divino. 

Por definição, uma experiência espiritual preenche a totalidade do ser e eu preciso ter muito cuidado em relação a este processo invocador que consiste em passar o tempo a dizer: “Ajuda-me Pai, Ajuda-me”. Cuidado! 

A condição do aspirante é: às 5ªs dizer: “Pai, ajuda-me, resgata-me, leva-me, transforma-me” e às 6ªs começa a adaptar a coisa às suas próprias necessidades e, tudo bem, também faz parte da experiência da purificação! 

Então, a purificação é um processo através do qual se vai dando uma decantação dos materiais do teu ser. Eu preciso de chegar ao mantra que contém esta consciência: “eu abandono tudo o que não foi divinamente programado para a minha vida”. 

O trabalho de transmutação (isto é muito importante para este núcleo) consiste em ficar a olhar para o próximo patamar de vibração, modelando na tua consciência o ser em que te vais transformar, aspirando e transportando os sentimentos para esse estado, o tempo todo. Isto não é uma coisa para ir fazendo, isto é a condição básica do trabalho espiritual. 

Eu estou a fazer o trabalho espiritual quando eu estou totalmente saturado de insatisfação em relação à minha condição existencial, um traço de satisfação e já está a entrar ali a inércia, preciso de chegar a níveis de insatisfação que coloquem a minha vida afectiva noutro patamar, eu preciso de chegar a um ponto em que eu entro numa livraria, e aquilo é um tédio, prémios Nobel, tudo, porque aquilo é um estilo para o antigo mental, é preciso encontrar um estilo para o novo estado mental. Esta insatisfação é o teu combustível. Quando vês na televisão uma coisa que te revolta, aquilo significa combustível para a auto transformação. Tu não estás sendo submetido a estes impactos para ficar mal disposto ou revoltado. Se eu estou num processo de compaixão, eu já não me revolto, eu chequei à capacidade do perdão em nível profundo, isto é, dizer: “Pai, a tua obra não está pronta, há elos que se romperam, a tua energia não chega ao coração dos homens”, então, eu disponibilizo-me para o trabalho, eu mobilizo-me para a transformação planetária, eu priorizo a minha vida para que tu possas utilizar-me como instrumento. 

O mal estar produzido pelo material de mass média ou pela observação do quotidiano está ali para activar a capacidade de entrega e de transformação interior de um ser. Esta insatisfação é essencial para que eu me mantenha dinâmico. Para que é que tu queres um curriculum sem consciência divina? Para que é que queres realização profissional sem consciência profunda? De que servem as aquisições, as experiências, as trocas sem consciência profunda? A consciência profunda cultiva-se através de uma vida de oração, alinhamento, persistência, invocando o novo patamar de consciência. Não reprimindo a voz que diz: “Tu podes fazer melhor!” e através de uma disciplina muito rigorosa em relação aos impulsos que chegam e ao que eu vou fazer no quotidiano. 

Quem está a exercer pressão sobre os níveis internos do teu ser tem o poder, a autoridade, o leque de energias capaz de te transformar completamente. O que Eles nos pedem é estabilidade de campo, ou seja, confirmar, continuamente, que estamos dentro da consciência da mónada, compreender que quando alguém vem até ti, primeiro, se tu estás a fazer este trabalho correctamente, ele teve que atravessar o campo de energia do teu ser superior. 

Geralmente nós vemo-nos como um invólucro que tem lá dentro a chama divina, isso é uma percepção espacial bastante primitiva. O corpo está dentro da consciência da mónada. O campo monádico actua através de veículo cristalóide em torno do teu ser, chamado Mercaba, ou Olóide. 

Olóide é o veículo que envolve o teu corpo, ele contém potencial inter dimensional. É uma engenharia de luz que era muito conhecida no Egipto e pelo exoterismo judaico, entre outros, este veículo em torno do teu ser contém o potencial para te deslocar desta dimensão (ex. Capítulo 9 da Profecia Celestina - em que eles aparecem e desaparecem nas colinas). Olóide é o nome contemporâneo, Mercaba é o nome egípcio. Este campo de vibração é composto por uma estrutura cristalina em forma de pirâmide virada para baixo que gira no sentido horário, e uma estrutura em forma de pirâmide virada para cima que gira no sentido anti horário. A soma das duas pirâmides forma uma estrela de David tridimensional em estrutura de luz. A partir de uma certa velocidade de giro, tu começas a desfazar-te desta dimensão. 

O olóide humano foi desactivado com a queda da Atlântida, ou seja, nós somos seres com potencial avatárico, mas os nossos campos circundantes estão estacionários, isto é, as pirâmides estão estacionárias. A soma do giro destas duas estruturas cristalinas anula o espaço e o tempo. (filme Contacto por ex.). Estes campos cristalinos, apesar de desactivados no seu potencial inter dimensional, contêm o que são espelhos da energia monádica, donde que, tu começas por reactivar o teu olóide quando tens consciência de que estás dentro da consciência monádica, e eu construo um processo de transporte do meu ser para os níveis superiores por uma confirmação o tempo todo. 

Os Irmãos buscam seres que tenham continuidade de consciência, que tenham o trabalho de manter o alinhamento. Isto é muito importante porque estes seres podem assumir os pontos nesse veículo de luz que está a ser activado em torno da Terra. O trabalho que estamos a fazer aqui está entrando em fase com todos os trabalhos que neste momento estão a ser feitos no planeta que estão nesta frequência e quando isso acontece, é estabelecido um núcleo de luz. A tua fé aqui está a dinamizar a fé lá nos teus irmãos na Austrália, precisamente na proporção de semelhança de vibrações. Isto vai fazendo hexágonos, pentágonos, triângulos de luz., é o envoltório, é o veículo planetário que transporta directamente a vontade do Instrutor do Mundo para dentro da consciência humana e que sustem a vida bioquímica do ser em níveis capazes de receber o raio de síntese (2º). Isto tem estado a ser preparado pela Hierarquia nos últimos 15 anos, é como um globo de cristal em volta da Terra, ele resulta da engenharia de operadores planetários, mas o trabalho dos núcleos aqui em baixo é indispensável, porque segundo a lei do carma cósmico, eles não podem activar uma malha crística sem que os grupos estejam a fazer a sua parte. 

Esta malha tem o poder de transportar o planeta para a próxima dimensão em que ele se deve exprimir. 

Só em continuidade de consciência, só mantendo o filamento o tempo todo, vocês podem colaborar nas redes de luz. Enquanto eu vou e venho, vou e venho, estou em vacilação, eu fui óptimo para o que já passou, mas sou de muito pouca utilidade em relação à voltagem que é necessário desenvolver para que esta civilização consiga, ou regenerar-se, ou ser… não sei! 

Depois de uma fase de instrução, um indivíduo é levado a cenários de iniciação. Aquilo que foi um trabalho longo durante a purificação, depois de se ter tornado lúcido, inteligente em relação ao que se está a passar, só então pode entrar na energia iniciática. 

As etapas de purificação estão sobre leis ligadas ao 3º Raio (Espírito Santo, actividade inteligente). As etapas de instrução estão ligadas ao 2º Raio, ao magnetismo transcendente e as etapas de iniciação estão ligadas ao 1º Raio (vontade/poder). 

Neste contexto, iniciação significa o estímulo de regiões do córtex que estão adormecidas (iniciação é muito mais do que isto) e o despertar da capacidade de sustentação de força que até então era impossível manter. Portanto, a iniciação é uma alteração estrutural do teu ser, é uma mutação a nível cerebral. 

Primeiro “Eles” trabalham-se a matéria do ser com a purificação e nós nem temos referência do que se está a passar, depois vem a instrução e com isto tu vais-te tornando tranquilo. A primeira nota da qualidade da instrução é que ela deixa-te completamente tranquilo durante as transformações, porque a instrução deve-te passar uma percepção nítida do que está a acontecer. 

No momento em que a consciência está suficientemente informada e em paz e que os veículos foram purificados num certo grau, o ser é transportado a regimes de iniciação. Podem ser 48 horas. Acontece que tu te observas como um ponto de transpiração de um caudal de força espiritual que, obviamente, não vem de ti mas de algo ao qual tu estás ligado. 

Aquilo que nos anos 80 se chamava a segunda vinda do Cristo, há um grande folclore em torno disso, a manifestação das energias crísticas na Terra não pode acontecer enquanto não houver um número específico de iniciados. 

Então, esta vinda de uma entidade superior à Terra, é um trabalho nosso também. À medida que tu constróis a tua continuidade de consciência, tu estás a criar um ancoradouro para uma entidade cósmica que pode curar a Terra. Isto significa que tu manténs continuidade de consciência ali e as crianças que estão continuamente a desaparecer em África, com fome, começam a diminuir. 

O planeta necessita de vasos ou canais capazes de funcionar como capilares de energia crística (amor/sabedoria). 

Essa entidade para se poder aproximar do Homem precisa de gerar o coeficiente de luz receptora específico para poder fixar a energia do Avatar neste planeta. Sempre que fazes este trabalho, tu aproximaste o Avatar da Terra. Este é o teu poder. 

Fazer curso, cantar mantra, comer vegetariano, não é o trabalho. No ponto em que estamos, não adiante mantra, nem curso, nem nada, se eu não consigo manter o filamento incandescente o tempo todo! O que eu subi de voltagem naquele momento, quatro horas depois já estou a descer. Põe toda a tua energia em não deixar escapar a consciência de que és um ser espiritual encarnado, em nenhum minuto. É preciso manter claro que o trabalho é estar lá, alinhado, axializado com a chama central. 

As entidades cósmicas superiores dependem do discípulo encarnado, que sabe, que conhece, daquele cuja consciência se está enriquecendo. O discípulo contemporâneo tem o caminho aberto para reunir o sublime em si em torno duma vontade central e determinar o seu destino superior através dum acto de vontade espiritual, que se resume em manter uma continuidade de consciência, a não permitir que a tesoura da indiferença ou da inércia corte o filamento incandescente da consciência de nós mesmos enquanto discípulos encarnados. 

Isto é dito com esta intensidade porque todos nós estamos mergulhados num ritual de adormecimento, num conjunto de regras sistematicamente organizadas para te manter em regimes baixos de consciência. 

Julgam que o jogo de cidades que envolve a Terra, neste momento, é uma coisa inocente? Não, são rituais mágicos perfeitamente estudados. Não estou a falar nos prédios, nem no preço das alfaces, nem no monóxido de carbono dos carros, estou-me a referir a que o binário em que o indivíduo é mantido, enquanto a cidade respira e vive através dele, tem de ser, teoricamente, um binário de baixa consciência, tanto assim que se se começa a falar de regimes altos de consciência as pessoas começam a sentir que vão ficar inadaptadas, o que é que isto significa? Significa que a cidade não sabe nada de iluminação nem quer saber e foge disso, porque se a cidade estivesse preparada para a disciplina e para a verdade da iluminação progressiva da Humanidade, o indivíduo dizia: “Fantástico! Vou-me integral imensamente bem na minha civilização e na minha cultura!. 

As iniciações dissolvem a antiga consciência ao ponto de, quando tu entras num novo patamar, aquilo que foi a tua vida até então, parece-te um sonho, tem o estatuto de uma vida anterior, é algo que tem efectivamente de começar a afastar-se para que a presença se instale. A instalação da presença liga-te instantaneamente a milhões de outros seres encarnados que estão a passar pelo mesmo processo. Tu não estás isolado! Estás a entrar em fase com uma família universal e que o teu campo envolvente está a começar a atrair a tua nova família. Isto sem organização formal. 

Na proporção em que o ser assume o trabalho, ele encontra os seus irmãos de caminho e a solidão vem da parte velha do nosso ser que quer continuar a ter relacionamentos a nível de personalidade, porque a alma, à medida que tu começas a estacionar num regime mais alto, já está a ver à distância os 7 ou 8 com quem tu vais trabalhar e já está a atraí-los, porque a personalidade já está a estabilizar a nova vibração.

Por André Louro de Almeida

Os 5 grupos em evolução no planeta. Os Star Seed. Crianças Indigo




Há 5 tipos diferentes de seres evoluindo no reino humano. Estas divisões não são rígidas, existem excepções, ou porque se trata de seres extremamente evoluídos ou de seres extremamente atrasados ou porque são seres que, de algum modo, ocupam zonas de transição entre estes 5 níveis.

Esta escala pode-nos ajudar a compreender mais rapidamente porque é que fomos atraídos ou repelidos de um ambiente, ou porque é que determinada pessoa está próxima de nós ou subitamente se afasta.

Este planeta não existe em nenhuma dimensão estável, nós estamos num planeta que entrou nos anos 80 na dimensão três e meio, significa que todas as nossas experiências tendem para a hibridação. Todo o doce traz o seu elemento de amargo, todo o amargo traz o seu elemento de doce, toda a solidão é passível de ser interpretada como um convite a outro tipo de acompanhamento, todo o convívio pode revelar-se francamente estéril na proporção em que tu tens necessidade de te aprofundar.

Nós não estamos numa fase em que não existem experiências absolutas fora de nós, porque o planeta está a esvaziar rapidamente os seus reservatórios de energia que alimentavam o modelo da terceira dimensão e está a ser reabastecido com energia que visa a reformulação do jogo de forças para desmaterializar a Terra e rematerializá-la noutro contínuo. Este salto dimensional é aquilo que neste momento a entidade Terra se está preparando para dar.

Actualmente temos um número de seres que não mais pertence à evolução humana, ele atrasou-se de tal forma que os atractores entre o espírito e os elementos (átomos permanentes) perderam qualidade de constituição humana. Atrasaram-se tanto no caminho cósmico e desfasaram-se tão profundamente da escola terrestre, que não se pode dizer mais que pertencem ao reino humano, eles podem até ter uma forma andróide, mas, energeticamente, não pertencem ao reino humano. Eles estão sobretudo no plano astral e daí controlam pirâmides de condicionamento hipnótico que vão desaguar na mente das massas. Estes seres desfasaram-se de tal forma da evolução humana que não podem sequer reencarnar, nem religar-se à forma e ao corredor ascendente. É um número muito reduzido, serão reconduzidos a evoluções que se encontram no princípio da oscilação matéria/energia. Têm que readquirir, de novo, em níveis abissais em termos de tempo, a capacidade que a mónada tem de se vincular à matéria evolutiva. Então, temos um clube de magos negros com que não nos ocupamos especialmente – 1º grupo.

O 2º grupo de seres, vastíssimo neste planeta, são os inertes. São seres que se encontram dentro do reino humano, respondendo aos limites básicos da condição humana, vibrando minimamente de acordo com as leis essenciais da convivência entre os homens, contudo, há muitas vidas (2000 anos ±) que não respondem ao impulso evolutivo, ou respondem nos mínimos. Significa que um indivíduo que era um mercenário na antiga Roma, hoje continua a ser um mercenário.

Um indivíduo básico há 2000/3000 anos atrás, hoje, continua com o mesmo enquadramento energético, respondendo aos mesmos estímulos e vivendo da mesma forma.

Este 2º grupo é muito vasto e inclui também seres que sendo completamente inertes, só respondem a uma energia superior quando a disciplina da dor aguda tem de ser invocada pelo seu próprio espírito, são seres que só respondem ao magnetismo superior quando a dor atinge níveis muito profundos, muito especialmente na dor física e emocional.

O 3º grupo de seres são os vacilantes. Eles vivem em dois estados de consciência, respondem ao chamado, buscam estar frente tanto quanto possível a esse chamado, têm uma consciência estável de que o Universo não termina nos níveis imediatos da experiência, experimentam um tédio profundo com as soluções da nossa civilização, sentem um chamamento magnético sério, autêntico, para o caminho superior, no entanto, não estão dispostos a passar pela disciplina oculta que os retira da vacilação.

Depende de quem for o “senhor” na sala, de quem for a “força” presente em casa, do meio ambiente. Eles ainda não aprenderam a transmutar as energias do meio ambiente e, portanto, a transformar-se num dínamo de luz. Se o meio ambiente for positivo, expansivo, criador, libertador, são capazes de acolher essa vibração nos seus corpos, amá-la, cultivá-la o mínimo e procurar permanecer dentro dessa vibração, mas se a vibração subitamente se altera, ou se o ambiente é degenerativo, involutivo, tóxico, negativo, eles também facilmente acolhem isso e deixam-se adormecer no embalo das forças involutivas. Os vacilantes é um imenso grupo humano.

Então, nós temos os refractários à luz que têm que recomeçar a evolução a partir do Alfa, novamente. Depois temos os inertes que são seres que não respondem à vibração superior, mas também não ousam atravessar outras portas inferiores, justamente porque são inertes.

Depois os vacilantes que são seres que são como um cata-vento, não têm energia própria, reflectem energia do meio ambiente. A grande qualidade que vem em auxílio do vacilante é a tristeza. Se o vacilante não sente tristeza, angústia, desamparo, estupidificação, rudeza, mediocridade no seu ser ele poderá permanecer vacilante indefinidamente. Então, o motor do vacilante é o mal estar, é através do mal estar que o vacilante aprende a aquiescência, a obediência oculta ao controle exercido pela sua própria alma. Ele devia ter no mal estar o seu maior mestre. O mal estar psicológico, uma sensação de desfasamento entre o que ele vive e o que ele é, a confusão entre o centro e a circunferência, a indefinição de uma afirmação de princípios orientadores superiores, a falta do fogo de Sagitário que é o que define especificamente o vacilante, ele não tem um magnete que o mantém coligado, indefinidamente, ao seu próprio caminho.

O 4º grupo são os despertos, progressivamente firmes, lúcidos e preparando-se para a acção.

O 5º grupo pode ser definido como as sementes de estrela. Este é também um grupo relativamente reduzido, são algumas centenas de milhar no planeta, apenas.

Enquanto que os 4 primeiros grupos são seres da escola da Terra, as sementes estrela não são da Terra. São seres cuja dimensão de amor era suficientemente potente para que eles se apaixonassem especificamente neste período crítico do planeta, e as sementes estrela são completamente diferentes dos que evoluem na escola terrestre, têm dificuldade em sentir o leque de emoções humanas disponível: paixão, fixação; apego, confusão mental; cobrança emocional. O corpo emocional deles não vibra com estas coisas e, invariavelmente, têm respostas emocionais muito profundas a coisas que para a maior parte dos seres humanos são apenas vagamente interessantes, ou seja, têm respostas emocionais muito profundas às grandes árvores, às estrelas às três e meia da manhã no alto da colina, ao comportamento dos golfinhos, à telepatia infantil, às lágrimas de prata que não se confundem com as de sal. A lágrima de prata é o momento em que o peregrino espiritual deu o seu máximo e fica aguardando a mão do Mestre.

Estas sementes de estrela vêm fazer uma enxertia de raças por um processo de osmose de consciência na transição planetária (a consciência tem impacto sobre o ADN).

Actualmente este vaso onde evoluímos está a ser submetido à lei da economia, num nível muitíssimo mais forte do que até hoje. Significa que as relações entre estes 5 grandes grupos humanos estão a ser sintetizadas, de forma que, se te manténs alinhado, correcto, simplificado, lúcido dentro da vibração que te qualifica, vais encontrar seres do grupo que te corresponde.

Os refractários sofreram uma fossilização da consciência e não respondem à evolução.

Os inertes, pela vibração que desenvolveram nos seus corpos, não podem continuar na Terra. A escola terrestre vai subir uma oitava e vai passar a ter como vibração mínima, a vibração do amor fraternal. Presentemente a vibração mínima é a da sobrevivência, é a básica – chacra da raiz – é a fonte de motivação psicológica do comportamento humano. Na nova Terra o ponto de partida é a vibração da fraternidade, e os inertes não podem responder a esta energia. Seria uma violência estes seres serem obrigados a permanecer na nova Terra, porque não têm forma como interagir com este novo universo, seria extremamente doloroso para eles, porque não teriam feito o aprendizado plástico que conduz minimamente à fraternidade. Estes seres já estão desencarnando em grandes quantidades e a ser levados por condutos internos às suas novas moradas, que correspondem à equação de dor/conflito específica para fazê-los sair da concha comportamental na qual se auto encerraram nos últimos milénios.


Então, esta nova morada é um acto de amor para estes seres. Quando observamos que desapareceram 20.000 pessoas em 10 minutos, o mais certo é a maior quantidade desses seres, que abandonaram a dimensão física, terem sido conduzidos para novos pontos no cosmos.

Assim como a mãe Terra está dispensando espécies que não correspondem mais à organização de evolução de consciência que ela busca fazer nos próximos tempos, muitas espécies estão a desaparecer por impacto ecológico, outras estão a desaparecer porque a mãe Terra está a preparar novos veículos, novos vasos biológicos para consciências e para as mesmas essências que se exprimiam através daqueles seres. Diariamente desaparecem 12 a 15 espécies, incluindo insectos.

Da mesma forma que a transformação da biosfera terrestre está a acontecer, também a humanidade está a sofrer uma limpeza e uma selecção. Então, nós temos todos os inertes a serem conduzidos, amorosamente, para outras moradas cósmicas.

O grupo dos vacilantes, finalmente, está prestes a entrar em pânico, porque o vacilante só sai daquele ponto quando entra em pânico, não no sentido da instalação de uma esquizofrenia temporária entre ele e o exterior, não, pânico no sentido em que os instrumentos dele, a leitura que ele faz da realidade e o conforto que ele sente em passar de uma porta para outra, de um Senhor para outro “senhor”, de um mundo para outro, termina, não funciona mais. As portas começam-se a fechar e é cada vez mais difícil para o vacilante retornar ao passado ou retornar ao futuro. Cada vez que um vacilante hesita entre o passado, a cauda, o velho, o superado, o venenoso e a nova condição planetária, neste momento, a porta que antes abria e fechava tranquilamente, começa a ficar rígida, e portanto, a energia, o carma, a impressão de perca de combóio que o vacilante começa a ter é cada vez mais forte e ele começa a sentir tristeza, angústia, desfasamento, alienação e, finalmente, pode atingir, dentro do relógio terrestre, o ponto de crise que o retira da condição de vacilante para a de vigilante (obviamente que não há aqui separações rígidas, isto é uma gradação de consciência).

À medida que os super visionadores da evolução deste planeta terminam as contas e à medida que o balanço é feito, o ciclo cumpre-se e os vacilantes precisam de saltar para a plataforma de resgate.

Resgate, no sentido da ascensão dum planeta, não é uma frota extraterrestre que te vem buscar ao vale, resgatando o teu corpo físico, isso, inclusive, está preparado, mas resgate verdadeiramente é a passagem facilitada pelos vigilantes para as plataformas de luz do ser. Tu és uma realidade multi dimensional, tens dentro de ti as grandes prisões e os grandes espaços siderais.

O vigilante já não está só vigiando por ele, se tu te sentes um vigilante (um ser com um mínimo de vacilação), um ser magnetizado na realidade pura, que chama dentro de ti, qualificado pela tua espiritualidade até às últimas consequências, tu és um vigilante. Tu és o umbral de centenas de seres.

A fortificação do teu ser, arquitectonicamente, no limiar do tempo, é uma condição de resgate para centenas de pessoas.

O vacilante caracteriza-se por um ser completamente idiotizado quando não está em contacto com o seu ser profundo – coisa que não acontece com os outros – e um inspirado quando em contacto com o seu ser profundo.

Enquanto nós estamos num ciclo em que a alma faz a manutenção da nossa personalidade, tu podes ter qualquer comportamento que a alma sustenta, ou seja, mantém a inteligência, o poder de análise, de decisão, de intervenção, o poder de funcionar no mundo. Quando o ciclo termina e quando a personalidade já está esculpida o suficiente, os comportamentos humanos comuns tornam-se esgotantes.

Quando um ser humano tem um dia absolutamente normal, digo, honesto, são, coerente com os seus princípios e chega ao fim do dia exausto, significa que ele não nasceu para ser normal. A alma dele não apoia mais a vida normal, porque vida normal é o estágio da consciência que colocou o planeta no estado sócio económico em que ele se encontra.

Exemplo de normal: 1º – É considerado normal gastar por minuto em armamento o que não se gasta em 3 anos em saúde.

2º – A taxa Toblin foi criada por um economista nos anos 70 que define que: se por cada transacção internacional entre países fosse cobrado 0,005% da transacção pelas Nações Unidas, e se esse dinheiro fosse entregue às N.U., a dívida do 3º mundo desaparecia em três semanas. Ao fim de 1 ano tínhamos hospitais, escolas e universidades por toda a África Central. A taxa Toblin foi considerada irrealista.

Foi a consciência normal que decidiu que esta taxa era inaplicável.

Dias normais não mais podem prover o campo de sustentação que mantém a tua consciência acima da sonolência.

À medida que os vacilantes se firmam nos seus postos, transformam-se em passagens, em vibração condutora para centenas de vacilantes. Quem é que estarás encontrando nos próximos meses? Dezenas e dezenas de vacilantes. Um vacilante que tu podes ajudar é comparável a um ovo com o período de chocagem quase pronto e o vacilante vem ter convosco para vocês se sentarem em cima dele, uns minutos, até sentirem a casca quebrar. Existem milhares e milhares de seres cujo Cristo penetrou a rede de consciência e fala no interior deles mas a passagem da boa vontade para a vontade boa ainda não se fez nestes seres. Então, eles vêm ao teu campo vibratório para ser chocados, para que lhe seja dado, secretamente, pelo teu tom de voz, pelo brilho do teu olhar, pelo magnetismo que irradia de ti, pelo teu silêncio, vêm para receber o último estímulo que lhes dá a coragem, a segurança, o calor, a ternura que propicia eles saírem da casca e assumirem-se como seres em progressão espiritual, e um vigilante hoje é absolutamente precioso porque ele contém, em si, exactamente o que a humanidade como um todo mais necessita, que é afirmação clara de que há um caminho e que há hierarquias que chamam.

O fogo é o elemento em ti que te leva a persistir mesmo que todas as forças tenham sido esgotadas: as energias físicas – terra; as emocionais – água; as mentais – ar. Todas são esgotáveis, mas o fogo em ti – o fogo é a tradução da mónada na estrutura psíquica – é inesgotável, vai estando constantemente impelindo-te para a frente. Os próximos 10 anos são de fogo ou de trevas, não são anos de ideologia ou de troca de manutenção de regimes emocionais velhos, nem de conquistas físicas, eles vão ser anos de fogo ou de obscuridade. Este fogo é o agente em ti que permanece impulsionando, em qualquer estado estás sendo estimulado e à medida que ele evolui, esse estímulo rompe e torna-se plenamente consciente.

O fogo é aquilo em ti que avança destemidamente, que conquista onde a humanidade hesita. Quando tu caminhas com essa chama, nesta altura dos acontecimentos, estás a atrair para ti massas de elementais para serem dissolvidos nessa chama.

Um elemental criado por métodos mágicos faz turismo pelo universo até se resolver. Sempre que pões a tua vontade numa coisa que não é totalmente clara, por exemplo, um mau pensamento a que tu deste força, aquilo começa a girar em torvelinho e se continuas a dar força, o torvelinho aumenta e a partir de um certo grau de poder giratório aquilo ganha esfericidade e vai em busca da vítima.

Os seres humanos “normais” produzem elementais negativos às centenas por dia, desde os mais inofensivos: de tu resmungares com o homem da bomba de gasolina, até aos mais perigosos que é, tu manteres um rancor estruturado, geométrico, energizado, durante anos.

Ser comum é libertar “coisas” inconscientemente, os seres vivem em roldão, as forças puxam para a esquerda e eles vão, depende da maré, e este ser como é um micro criador, constantemente liberta forças de si. A atmosfera urbana está saturada de elementais, de esferas de energias com intenção.

Quando um ser amadurece espiritualmente, começa a perceber que não nasceu para a felicidade, mas para a alegria que é o toque da alma.

Fica lúcido, tu já não és um ser em carência, vamos parar com o drama do “pobrezinho de mim”, ou de “eu tenho um problema, eu sou um problema”, vamos sair do nível psicológico, senão nunca mais te encontras com a tua tarefa.

Enquanto eu me defino como portador de problemas eu estou alienado no que vim aqui fazer. Renuncia ao gozo de estares envolvido em novelos de problemas próprios, renuncia ao plexo solar!

Concentra-te e actua, não te preocupes. Concentração/acção. É pela intensidade do teu amor, pela lucidez da tua consciência, pelo alinhamento da tua vontade que o campo vibratório à tua volta se ritualiza. A invocação mais poderosa de todas é a entrega e o vazio constantes. A entrega como resultado de uma compreensão filosófica, alquímica e oculta de Deus, isto é, o Pai a partir do momento em que tu foste formado como um vigilante, busca a tua entrega para Ele poder descer.

Quem criou o teu problema senão a tua personalidade? Foi o pequeno ser em baixo achando que sabe.

Enquanto eu tenho um ritual, durante o momento do ritual eu comuto dimensionalmente é para isso que servem os rituais. O ritual é um comutador de dimensões, as comportas da minha consciência superior abrem-se, há uma inibição voluntária das vibrações inferiores (social e psicológica) e eu sofro uma transfiguração momentânea durante o ritual.

O grande ser cuja nova energia é a sacralização do campo energético do homem, é aquele a que antigamente se chamava Saint Germain. Este grande ser tem como meta sacralizar os metros em torno do teu ser. Significa que a cidade recua e tu avanças, que os adereços desaparecem.

Estes vigilantes estão a ser aperfeiçoados para o grande abraço, que é dar de si, do divino para o divino do outro.

Neste momento convivem claramente duas dimensões: a 3ª (ou o que resta dela) e a 4ª dimensão e nós vamos observar alternâncias muito intensas de uma para a outra em nós. Significa que na mesma hora podemos ter uma variação emocional e psicológica que antes tínhamos ao longo de um mês ou de uma semana. A consciência individual está-se a treinar no salto para a identificação com o eu superior. A realidade à tua volta, subitamente, torna-se dolorosa. Se tu reagires com a antiga postura vais sentir dor, conflito, empobrecimento energético. Se eu reagir a partir do nível intuitivo do meu ser (a nova postura), eu permaneço tranquilo e tudo pode acontecer.

Estamos a observar em dezenas e dezenas de casos essas comutações súbitas nas pessoas, em cada situação que surge, se eu reajo com o meu ser exterior, subitamente, há toda uma massa de luz que dentro de mim se destaca e não se identifica com a minha reacção, ela permanece esférica cá dentro, e tu vais lá sofrer o que tens a sofrer. Se eu aprendo a reagir a partir dos níveis internos do meu ser, o que quer que aconteça à minha volta é evocado por mim. Em vez da vibração ser alternada e fendida, clarificada, tu alteras os acontecimentos. Significa que o modelo dual da Terra está a ser desactivado, a evolução por conflito está a terminar, e cada vez mais vamos observar evolução por identificação, por reabilitação, por iniciação.

Na evolução por conflito, o Universo dá-te um balde cheio de ouro e areia e tu saltas para dentro do balde e vais tentar separar o ouro da areia, e há um constante conflito entre as duas presenças porque para cada grão de ouro, tu agarras cinco grãos de areia, tu estás misturado com o plano onde a dualidade acontece. Tu estás dentro do balde.

Na evolução por identificação, no momento em que te aparece um balde com ouro e areia misturados, tu identificas-te com o ouro, mas não saltas para dentro do balde, não queres separar o ouro da areia. É só um balde com ouro e areia! E tu ficas do lado de fora. E dizes: “Olha, eu identifico-me com o ouro”. Esta operação de consciência na quietude, na oração, na firmeza, desenvolve magnetismo, e à medida que o teu magnetismo aumenta, os grãos de areia começam a saltar do balde.

Trabalha em níveis ocultos e não te impressiones nada com o que acontece fora de ti, porque tu fundes-te com o teu ser interno, a areia começa a sair da tua vida e o ouro permanece.

Tu és o invocador do habitat vibratório em que te encontras. Nós estamos a entrar na década do retorno ao quarto para orar em silêncio, tal como Jesus disse. Estamos na época em que isto tem que retornar.

A porta está aberta é só entrar. Eu tenho que tornar, na minha consciência, este estado de oração um contínuo e não um momento especial, senão estes 5% de irídio de que o nosso cérebro é feito não despertam. É a oração que activa os metais platinados no cérebro (irídio é um elemento com um potencial de super condutividade altíssimo). o irídio não responde a vibrações abaixo da oração.

À medida que isto vai sendo instalado, a situação à tua volta deixa de ser confusa, mas a coisa precisa de ser conquistada em camadas de realidade muito mais profundas do que na boa vontade. Tem de haver algo de estranho no processo, não no sentido negativo, mas no sentido extraordinário, fora do comum. Este ser precisa passar uma fronteira, senão ele continua no balde a lutar entre grãos de areia e grãos de ouro.

Na evolução por identificação, tu, atraindo o ouro do balde, estás a começar a usar funções desconhecidas dos chacras, funções nos chacras que estão mais para dentro do que as funções normais. Todos os chacras são um espectro, por isso é que é preciso cuidado quando se fala “ciência dos chacras”, é como chegar ao espectro e cortar só a primeira fatia, só que cada chacra tem muito mais. Cada chacra conduz àquilo que vai ser conhecido no futuro como “coração radiante”. O chacra cardíaco UM. Todos os 7 chacras são diferenciações de um mesmo chacra, da mesma forma que as 7 cores são diferenciações da mesma luz.

Esse chacra uno é o centro que os avatares exprimem (os avatares não têm 7 chacras, é uma única ampola de vibração, os chacras estão no corpo etérico. O corpo etérico de um avatar não tem nada a ver com o nosso, primeiro porque não tem chacras, tem uma única circunferência de poder, inteligência e amor-síntese).

À medida que descobres as camadas profundas de cada um dos teus centros, vais-te aproximando da vibração una que está por detrás de todas as sete frequências. Existe energia que tu podes classificar: artisticamente, sexualmente, amorosamente, vitalmente, socialmente, são qualificações de energia, e à medida que um indivíduo se vai aprofundando nesse espectro em cada centro, vai notando que a vibração de cada um deles começa a não ser distinta e com o bombardeamento de feixes de radiação vindos de Sírius, de Orion e com o facto de a Terra estar a entrar numa banda de frequência chamada “o cinturão de fotões” – começou a entrar por volta dos anos 80 – isto altera o steam, as camadas electrónicas e os ângulos de giro dos electrões em torno dos núcleos, produz combinações moleculares completamente exóticas, não fazem parte da história natural.

O Sol entrou numa cintura de fotões que momentaneamente (ainda não está estudado) altera a acção da gravidade sobre as moléculas. Isto permite combinações completamente desconhecidas, altera a química cerebral, o comportamento celular, o comportamento atómico e subatómico e sobretudo, diminui profundamente a actividade electromagnética do Sol e com isto, a potência e o bombardeamento de outras estrelas é muito mais intenso sobre a Terra e a reconfiguração da nossa Mãe é acelerada.

Isto conduz directamente ao assunto do único chacra.

Neste momento Eles estão fundindo o 1º e o 2º chacras, estão a criar aquilo a que se chama um centro criativo raiz, que deverá preparar a futura forma de reprodução. Este centro vai aprender a reprodução por impacto de radiação e não a reprodução por transporte de um crepúsculo super yang (sémen) para dentro de uma célula super yin, ou seja, o prana, o espaço etérico entre os seres vai ser fundamental no acto procreativo.

Da mesma forma o chacra do coração está-se a fundir com o centro da laringe e o plexo solar, gradualmente. Quando nós estávamos numa vida de sobrevivência, as diferenciações nas categorias do ser eram muito intensas, neste momento essas diferenciações estão sendo atenuadas e os chacras estão a sofrer um percurso em funil rumo ao único chacra.

A próxima Raça deverá ter uma distância na vibração dos chacras muito menor do que a nossa. Significa que as pessoas poderão sentir amor numa equação matemática.

As antigas definições entre matemática e paixão, geometria e fusão, análise e síntese vão começar a fundir-se para acomodar a vibração do UM.

Raças são aventuras do espírito da multiplicidade para a unidade. Então, as próximas crianças já trazem tendências que fundem os chacras.

À medida que estes centros se vão fundindo, começam a circular novas energias no teu corpo que suspendem processos químicos muito antigos, certas tendências hormonais, que substituem um tipo de comportamento hormonal por outro. Ex. Duas das glândulas que estão a ser mais estimuladas pela cintura de radiação são a pineal e o timo.

Em níveis profundos, o campo da pineal que corresponde à vontade, e o campo do timo que corresponde à inclusividade, estão-se a fundir também. Isto está gradualmente a gerar um novo tipo de criança.

Os star seed são seres que vêm doutras regiões do Universo ajudar a Terra na transição. Entretanto, entre 78 e 82 nasceram grandes quantidades de novas crianças, a partir de 82 o número estabilizou e calcula-se que actualmente, 80% das crianças que nascem trazem essas novas características.

Estas crianças não inter agem com a sociedade tal como ela ainda permanece e são justamente estas crianças, que por volta de 2011 irão dar à luz aquilo a que chamaríamos os bebés diamante. As crianças diamante são conscientes no plano da mónada.

Os star seed vieram abrir o caminho para as crianças índigo que têm uma cintura azul escuro fortíssimo em torno da aura, e as crianças índigo serão os pais das crianças diamante por volta de 2010.

As crianças diamante são todas equivalentes a seres ressurrectos, isto é, seres que não atravessam o vazio do acto de desencarnar.

Depois de desencarnar o indivíduo entra na região a que se chama Bardo (do Budismo). Essa região contém um tipo de vibração que não alimenta a base da memória. Significa que há uma completa dissipação de memória das vidas anteriores. O que quer que fique das vidas anteriores é retido nos planos akashicos, no mar de cristal, e quando um ser volta a encarnar, os átomos semente não contêm memória mas a síntese vibratória. Síntese vibratória é o resultado qualitativo, memória é a crónica do que aconteceu numa vida anterior.

Ao atravessar o Bardo perde-se completamente a memória da vida anterior. Estas crianças diamante, todas elas não atravessam o Bardo. Significa que, se elas tiveram vidas na Terra lembram-se de todas, se vêm de outros planetas lembram-se de tudo, se trazem determinada tarefa, aos 5, 6 anos falam abertamente nessa tarefa.

O adormecimento do espírito produzido pelo cérebro físico não actua sobre estes seres. Têm curvas de envelhecimento muitíssimo longas. Não se sabe quantos anos vão viver. A oxidação celular é muito baixa e quanto às hélices de ADN é muito provável que elas já tenham as 12 hélices de ADN que neste momento estamos a aprender a reconstituir.

No momento em que o ser está em oração, está a aprender a reconstituir a 3ª hélice de ADN. Quando te unes ao Pai, estás a enviar uma ondulação que facilita a reconstituição da 3ª hélice de AND, assim sucessivamente até à reconstituição das 12 que era o código genético adâmico original, o código genético dos Adões e Evas era de 12 hélices de ADN. Claro que não era um Adão e uma Eva mas essa raça cósmica que veio acelerar a evolução da Terra.

Nós temos 2 hélices de ADN e à medida que aprendemos a orar de uma nova forma estamos a reconstituir a 3ª hélice.

As crianças índigo (80% actualmente) trazem uma nova forma de oração. Na antiga forma eu pedia que algo acontecesse, visualizava um acontecimento, dava um prazo e em muitos casos combinava um preço. Temos um santuário no centro do país todo dedicado à velha forma de oração. Tudo bem! Na nova forma de oração tu visualizas-te completamente no amor, na paz. Tu pedes ao Pai o advento da plenitude em ti. Tu concentras-te no estado em que queres estar e não no instrumento através do qual sentes que vais chegar a esse estado.

Tudo o que os seres humanos buscam é plenitude, equilíbrio, harmonia. Na antiga forma de oração, as pessoas ficavam do lado de cá da desarmonia e iam dizendo ao Pai o que é que achavam que era necessário para ficarem completamente em harmonia. Na nova forma de oração eu antecipo-me e ofereço-me para ficar em harmonia e não conta como é que eu vou ficar em harmonia. Então, eu peço paz, equilíbrio e visualizo-me (isto é essencial) nesse estado. Tu oras ao Pai como se Ele já tivesse respondido à oração. E há uma oração de gratidão, de alegrai e de união com essa paz central.

Acontece que a tua consciência, com essa nova forma de oração sofreu uma mutação, não está mais no: “eu quero receber”, mas, “eu recebi” e, de repente, os contadores cósmicos dizem: “espera aí, há aqui um erro, aquele ali está no estado de quem já recebeu, mas segundo as nossas contas, nós ainda não lhe demos, estamos atrasados”, então, os anjos vêm a correr…

Eu crio uma consciência de quem já se firmou no ter recebido. Eu estabilizo-me, abro-me e agradeço uma coisa que, segundo a antiga estruturação quântica, ainda não recebi e peço paz e harmonia. A oração consiste em ter uma fé tão poderosa nas energias superiores que tu verdadeiramente emites uma onda de quem já recebeu e a tua consciência, em termos quânticos, não está mais em fase com o antigo varrimento. Conclusão: O Universo tem de se actualizar. Tu vais da solução para o problema. Nós temos que assumir a nossa parte de divindade.

No antigo diálogo eu era todo humano e a meta era o todo divino. Nesta nova forma de oração tu necessitas de assumir uma parte da luz interior, então, o divino que dá e o divino que recebe são um só, e assim, o campo vibratório à tua volta altera-se, e a realidade, as forças, os elementais e o carma, inclusive, têm que seguir esse conduto que tu crias-te na fé.

Na fé porque é necessário um grau de loucura e de fé para conseguir entrar nisto, tens que estar à frente do teu tempo. Precisas de orar da 4ª dimensão, onde o templo não é importante, para dentro da 3ª dimensão onde o tempo conta, e se tu oras já na 4ª dimensão, as leis da 3ª dimensão começam a alterar-se.

Não é possível pedir coisas, porque ao criares objectivações, tu cais todo dentro da 3ª dimensão outra vez. É necessário que o ser comece por pedir estados, não coisas, é para pedir um estado total, uno, pleno, sem hiatos e uma vez isto conseguido, começam a aparecer coisas.

Então, estas novas crianças trazem uma escola dentro delas que as ensina a orar de cima para baixo, duma dimensão una para uma dimensão fragmentada e trazem uma certeza profunda do nosso património espiritual e da nossa identidade cósmica, daí para baixo.

Devemos ter consciência que, como vigilante tu és a ombreira da porta de muitos seres. Implica um alinhamento, uma responsabilidade e um trabalho que é como um cirurgião em que um corte 3cm a mais é fatal. Ao mesmo tempo que deixamos esta responsabilidade entrar, é importante que estejamos todos semi deuses e a rirmo-nos disto tudo em simultâneo, porque é preciso montar e desmontar, montar e desmontar, porque se só ficamos a montar essas coisas, podemos ficar a um passo da omnipotência e aí é perigoso.

Então, eu preciso trabalhar isto de forma que o meu veículo vá ficando plástico à luz, sem rigidez, lúcido, mas ao mesmo tempo flexível. Assim, tu estás a trabalhar para dois grandes grupos: as crianças índigo e as crianças diamante.

Chama-se diamante porque a zona que equivale, simbolicamente, ao diamante, a pineal, é muitíssimo forte nesses bebés. Vão ter poderes de cura fortíssimos, sufocam na aura opressiva das grandes cidades, eles não conseguem viver aí ou então invertem, o que é particularmente grave, tornam-se extremamente negativos.

As ilhas de luz são habitats onde as qualidades das crianças índigo e diamante se podem exprimir.

Nós estamos facilitando o advento de uma nova Raça. Muitos destes sintomas vão ser vividos em nós. Isto é a preparação para a 6ª Raça. Nós estamos na 5ª Raça e estamos a passar da 5ª Sub Raça da 5ª Raça para a 6ª Sub Raça da 5ª Raça que contém o gérmen ligado ao Manu que contém a ressonância que conduz à 6ª Raça.

É necessário abrir o campo vibratório para uma paixão serena pelas novas crianças, pelas ilhas de luz e pelo grande abraço que os vigilantes estão a aprender a dar.

Aquilo a que se chama, exotericamente, a cruz mutável, que é onde a humanidade comum está crucificada, caracteriza-se por uma tendência para ter. Os discípulos saíram da cruz mutável e entraram na cruz fixa. A cruz mutável corresponde ao cristo oculto, ele está lá mas não se exprime cá fora. Isto é o estado da humanidade inteira. Nós estamos a aprender a sair da cruz mutável – fogo fricativo, 3º Raio – e chegar à energia de 2º Raio. Estamos a transferir força do plexo solar – ter – para o 2º Raio – coração, amor.

Esta cruz fixa é a cruz do cristo crucificado, corresponde ao momento em que o indivíduo de mil e uma influências encontra a única que o move.

A força motriz do Homem é a paixão, que é o que nos faz passar da cruz mutável (cruz suástica) para a cruz fixa (dos discípulos) e o que nos faz passar da cruz fixa para a cruz cardinal (dos iniciados) é outra vez a paixão. Paixão é a fusão entre consciência e acção (Eros do grego). A cruz fixa é o perfeito equilíbrio entre o vertical e o horizontal. O homem comum está a aprender a sair da suástica e a sonhar com a cruz fixa. O vigilante está a aprender a estabilizar-se na cruz fixa e a começar a vislumbrar a cruz cardinal, mas a transição faz-se sempre por paixão.

Por André Louro de Almeida

O que são os Raios?


À medida que os seres humanos se vão deixando atrair à aura colectiva dos vários centros de potência hierárquica da Terra, cada ser está sendo chamado para o centro e o varrimento energético que lhe corresponde. As nossas identidades, a experiência psicológica que nós temos de nós próprios e dos outros, está em completa mutação.

Liz actua no aumento da voltagem do poder atractor da alma sobre a personalidade, actua no estímulo de uma imensa superfície de vibração acima da nossa mente (corpo causal). Liz é um centro qualificado pelo 4º Raio (Harmonia por Conflito), o raio que funde opostos.

O que são os Raios? 

A evolução da revelação do Divino a um planeta não confederado é feita por vagas sucessivas. Geralmente um planeta que não pertence à confederação intergaláctica luta com uma equação complexa composta pela força do passado, pelo coeficiente de células cerebrais activas em média numa humanidade, pela iniciação respectiva do Logos desse planeta e pela natureza dos povos que o habita.

Em termos filosóficos e espirituais, significa que, no princípio existem centenas de deuses, centenas de fragmentos da intuição única, existem tendências animistas. À medida que os milénios passam, é possível começar a revelar gradualmente a existência do único Pai.

A passagem de um planeta não confederado para um planeta em processo de iluminação gradual, é feita através de passos extremamente exactos e isso está entregue a uma ordem cósmica que neste planeta é conhecida como a ordem de Melquisedeque. Esta Ordem mantém o fio condutor entre todas as revelações disponíveis e autorizadas para um planeta. A Ordem e os vários Melquisedeques residentes num planeta funcionam como eixos auto conscientes em torno dos quais, os círculos das revelações que vêm de níveis cósmicos e celestes podem ir descendo, permeabilizando, impressionando o intuitivo colectivo. A Ordem de Melquisedeque é uma ordem de iniciação global, eles actuam ao nível da hipófise da Humanidade como um todo. Só após a 3ª iniciação um discípulo começa a sentir e a responder coerentemente à impressão magnética produzida pelo factor Melquisedeque.

Isso é válido porque as iniciações da Terra são acelerações evolutivas, no entanto, toda a humanidade, na sua dignidade, na sua transparência, no seu amor oculto, articula-se com a Ordem de Melquisedeque. Esses pivots que descem à atmosfera psíquica de um planeta, têm a função de manter concêntricas, nos planos internos, todas as religiões, todos os esforços de ascensão do Homem e todas as descidas de novas partículas de revelação. Os Melquisedeques estão sempre presentes na transmissão, no estímulo e no fortalecimento da consciência do Deus único.

A partir da etapa em que é possível uma Humanidade manter-se minimamente estável perante a força de convexão produzida pela consciência de um Deus único, o que não é fácil porque implica renunciar a camadas e camadas de tendências e de hábitos locais, é possível fazer descer um avatar maior que trabalhe com a consciência da Trindade (que revele a acção dos circuitos do Pai, do Filho e da Mãe), e que possa sem nenhuma possibilidade de produzir nenhum retorno ao politeísmo animista, começar a instruir essa humanidade nos segredos das técnicas de escape que o Divino utiliza em relação ao infinito. Se Ele não se defraccionar em a Trindade Ele é igual a infinito. Para efeitos de Criação, Essa unidade cósmica absoluta e transcendente necessita de se defraccionar em Trindade. A Trindade é uma técnica dissociativa dentro do próprio Divino, de forma a criar funções que permitem a Criação. Sem Criação não é necessário o Filho como contemplador e consciência que mantém e sustém a Criação. E muito menos é necessário a Mãe como substracto e suporte e ondulação a partir do qual é gerada a luz, as linhas de gravidade, o tempo, o espaço, enfim, a tela na qual o Universo é pintado.

O processo de defração do Divino não termina na Trindade. A Mãe, o terceiro aspecto do Divino, subdivide-se novamente em quatro aspectos que são atributos da Mãe (Raios, penetrações activas do eterno dentro do tempo e do espaço).

Cada uma destas quatro formações do Divino são, exactamente, radiações. O Pai, O Filho e a Mãe - o 1º, o 2º e o 3º Raio, que são aspectos do Divino e finalmente o 4º o 5º o 6º e o 7º que são atributos do Divino. A diferença entre aspecto e atributo é que o aspecto é uma técnica de escape em relação ao infinito, é um método de criação, enquanto que os atributos são formas de manutenção do Universo.

O 1º Raio está relacionado com a Vontade e o Poder é um raio de inseminação pura do transcendente para dentro do espaço e do tempo. É a própria unidade.

O 2º Raio está relacionado com a Consciência Cósmica - Amor-Sabedoria. Para existir consciência é necessário haver dois polos, um positivo e outro negativo e a consciência oscila a uma velocidade infinita entre estes dois polos. O polo negativo é a criação em evolução. O polo positivo é o próprio Divino. A consciência cósmica - o Filho - situa-se estável entre estes dois polos e ele gere as sucessivas interpenetrações entre a Mãe e o Pai ele é o resultado dessa relação. Ele é consciência porque ele liga substância à vida pura. De alguma forma, estas grandes categorias do Universo, dá-se um loop sobre ele próprio. No momento em que o Divino reflecte sobre ele próprio nasce o 2º Raio, ele lida com a dualidade. A principal característica do 2º Raio é o Amor.

O 3º Raio, a Mãe, qualifica a dança cósmica - Actividade inteligente diz respeito a todo o movimento, actividade, luz, ondulação, alternância, jogo, dança, em todos os seus níveis.

O 4º Raio lida com a Harmonia 

O 5º Raio lida com a Ciência 

O 6º Raio lida com a Devoção 

O 7º Raio lida com a pulsação, com a disciplina e com o Cerimonial 

Quando nos é dito que sendo Liz um centro de energia feminina trabalha através do 4º Raio, estão-nos a tentar ensinar a forma através da qual é gerado em nós um conflito e através do qual esse conflito é superado.

Um discípulo é um ser que está começando a adquirir uma visão dupla, não mais vê o que está à sua frente (emoções e pensamentos) ele é um ser auto inaugurado acima da mente. A dor do discípulo é a dor da dualidade entre a forma e a vida. Entre a vida que atravessa toda a substância e utiliza formas como trampolins para si mesma e tão depressa cumpre a função que uma forma lhe permite atingir, supera essa forma para uma mais perfeita, e as organizações de substância física, emocional e mental que permitem o encarnar sucessivo de níveis, de voltagens, e de presenças de vida cada vez mais amplos.

Um casamento é uma forma emocional. Um golfinho é uma forma física. O marxismo-leninismo é uma forma mental.

A vida é uma massa avassaladora de perfeição que é transmitida à matéria em evolução. A vida que é um atributo do Pai, é sempre perfeita em si mesma, ela satura electricamente o Universo. O arco de trânsito da vida parte dos altos níveis paradisíacos centrais acima dos universos evolutivos, desce em massa, e por mandato divino, precisa de se exprimir do lado de baixo da tela espaço-temporal.

O espaço e o tempo, as formações biológicas, emocionais, mentais, são máscaras através das quais a vida brinca com ela mesma. Não existem vidas, existe VIDA. O facto de que biologicamente e cientificamente se observa uma mudança de comportamento na matéria, da passagem do inorgânico para o orgânico, ou seja, a partir de um certo grau de combinação de proteínas começam a acontecer palpitações que os físicos e os químicos definem como vida, essa vida não é a vida dos ocultistas, essa é a vida dos bioquímicos.

A vida dos ocultistas é um facto perfeito e suberano por detrás do espaço e do tempo, no qual várias combinações de vida são possíveis.

O discípulo aprendeu a olhar para si próprio como um suporte de vida, que tudo é uma onda de vida, e que essa onda vai lutar até às últimas consequências para plasmar a perfeição na matéria e na substância em ascensão. O Divino na sua perfeição, auto emana-se para fora da transcendência e coloca a si próprio um problema que é o espaço-tempo, um garrote que limita a passagem do princípio vida, da perfeição.

As organizações periféricas de pensamento, são formas alfandegárias de ir adaptando essa potência perfeita que emana do centro do teu ser ao problema do espaço e do tempo.

Nós somos diafragmas entre a eternidade e o tempo. Nós estamos sendo chamados a uma progressiva plasticidade até que finalmente o barro se transforma em óleo.

O discípulo foi amorosamente retirado da tripla gaiola humana e colocado na gaiola nº 4, a intuitiva, de forma que ele adquire uma dupla visão e ele vê a forma, e a forma como a forma revela qualidade da perfeição e do infinito.

O problema principal da nossa alma é superar a dualidade entre a substância e o espírito. Ela tem uma parte que está impregnada de substância - ser psíquico - e tem outra parte completamente virada para o Divino - eu superior - então, a nossa alma é um espectro entre o eu psíquico e o eu superior, e muitas vezes, sofre a tensão do facto de o Universo estar em construção.

A dor de um discípulo formado é a consciência de que existem zonas do universo que não foram ainda terminadas, porque abaixo da alma há este imenso oceano de incomplitude, de confusão, de caos, de obscuridade e acima da alma temos a presença divina que não pára. A nossa alma está sendo submetida a uma força divinizante ao mesmo tempo que é submetida à máscara do espaço e do tempo - esta é a crucificação e a dualidade que caracteriza o discípulo.

À medida que o processo se aprofunda, a alma começa a ser admitida gradualmente na região monádica e no vórtice divino que é a mónada. Cada vez mais tu percebes que há um sorriso em ti que é independente dos acontecimentos exteriores. O 4º Raio é esse sorriso.

Existem três etapas de iluminação dentro da condição de discípulo. Quando um ser entra nesta condição pela primeira vez, ele compreende como tudo limita a vida (o corpo, as emoções, a mente), ele contempla a totalidade do problema dos três planos inferiores.

Existem crianças sem afecto porque existem crianças com excesso de afecto no planeta, existem zonas ou famílias ou lógicas que fecham a energia afectiva no planeta. Estas concentrações no plano afectivo acontecem no plano económico, no da alimentação, etc.. A energia afectiva que devia funcionar como um fluxo homogéneo de forma a não ser retido em nenhum momento, devia circular sem encontrar nódulos de resistência e funcionar como uma imensa maré. Dão-se fenómenos de primeiro mundo e de terceiro mundo a nível afectivo. Há pessoas e famílias que fazem ampolas de resistência afectiva dentro delas, isso faz com que todo o grande fluxo de amor que deve circular no plano astral, fique retido em certas zonas. O amor nos planos superiores não pode ser espelhado no seu oposto, mas não há nada mais fácil de inverter no seu oposto, do que o amor no plano astral. Tu gostas de mim enquanto eu correspondo à tua expectativa sobre o que tu achas que eu tenho que ser, porque se te desaponto, é como se eu não existisse mais. É assim que as pessoas vivem. Eu tenho que aprender a amar o outro pela essência dele.

A primeira iluminação de um discípulo acontece quando ele vê como tudo limita a vida e ainda que isto seja, num certo nível, uma experiência de dor, num outro nível é uma iluminação, porque ele pela primeira vez está a começar a sair das trevas, a distanciar-se da fé que ele colocava nas formas. Ele está numa condição equivalente ao touro branco da mitologia que tem apenas um só olho, ele está completamente estável sobre a Terra, o Divino dentro dele despertou, e ele tem acesso a um primeiro olhar de Deus através dos seus próprios olhos.

Tu apreendes a afectividade com os olhos do Pai e não mais com os olhos psico afectivos, sócio-económico-civilizacionais, etc..

O amor palpável e visível é a grande forma de exprimir amor. A consciência cresce através das formas para além das quais o amor é expresso. Quando a família faz uma ilha e é incapaz de crescer afectivamente para fora da família, para outros núcleos, ela torna-se um foco de paralisia da energia afectiva. A família devia ser a primeira a ficar em paz quando um membro da família declarasse que tinha decidido caminhar para o Divino, mas as famílias, a partir do momento em que um chega lá e diz: “o meu caminho é na direcção do Divino”, entram em pânico, porque elas aceitam um modelo de amor mas não aceitam o amor total e o amor total liberta, devolve as pessoas à sua verdadeira identidade, que é uma identidade pré e pós familiar.

A família é um episódio na vida da alma, nós temos dificuldade em encarnar sem passar através da família, mas a alma é um arco de consciência anterior à família e posterior à família. A família não gangrena afectivamente quando aprender a respeitar esses arcos de consciência. A família aceita enquanto o arco de consciência for entre o socio-económico e o familiar, entre o profissional e o familiar, agora, quando uma alma declara a sua liberdade maior no seio da família, ela imediatamente não sabe como lidar com esse factor. O que é que se passa? Ou a família cresce ou o planeta explode. As famílias correctas são formadas por atracção entre as almas. Acima das famílias por atracção entre almas, começam-se a formar grupos espirituais por atracção entre mónadas, e as famílias deveriam aprender a reverenciar, a amar, a proteger aqueles que têm possibilidade de responder a um impulso mais alto.

Em qualquer sociedade tradicional, o rapaz de 11 anos que começa a falar das coisas mais altas da tribo, é levado ao ancião da montanha. A nossa sociedade perdeu o contacto com o ancião da montanha e não sabe o que fazer com a criança especial e como ainda por cima, devido ao tipo de processo que a civilização está a viver, a criança especial está-se a revelar em centenas de milhares com 30, 40, 50 anos, as famílias, de repente, vêem-se em cheque no seu modelo tradicional.

O que está a mexer com a energia da família não é um choque comportamental, é que, ou a família cresce para os níveis espirituais e aprende que o amor da família é da família, e o amor de Deus é de Deus, e aprende a fornecer apoio para uma vocação espiritual autêntica no seio duma família, ou ela começa a colocar-se, sem dar por isso, contra a onda de auto revelação maciça da humanidade a si própria. E é por isso que muitas famílias estão em desactivação acelerada. As famílias estão a ser postas em causa, porque elas não estão a saber evoluir para dentro do espírito.

Não há nada na estrutura de uma família que precise ser posto em questão, que impeça a iluminação total de um ser (senão não haveria famílias de mestres e há mestres e discípulos avançados que formam família), mas há alguma coisa no subconsciente dos seres que formam a família que impede, então, quando há um que desperta no seio de uma família, a família é convidada a crescer.

A partir do momento que tu tomas consciência do que limita a vida, começas a operar no nível da segunda iluminação do discípulo, começas a tomar consciência do eu, da realidade que está por detrás da realidade que limita a vida. Na primeira iluminação tu apercebes-te do que prende. Na segunda iluminação tu apercebes-te do que liberta.

As pessoas que estão neste momento tendo uma experiência de redução dolorosa da sua liberdade, de perceberem como tudo é antagónico à sua necessidade de perfeição, eles estão a chegar à primeira iluminação. Essa não é uma experiência de limitação. Ter consciência do que limita, é uma libertação. Esta é a diferença entre não ter consciência e não se sentir limitado, e finalmente, aquele que julgava que era um insecto rastejante descobre que tem asas, dá-se o síndroma Fernão Capelo Gaivota, que é um conjunto de sintomas muito específicos e nessa primeira iluminação, tu percebes que podes voar e ao mesmo tempo, encontras-te numa sociedade para quem tudo o que seja acima da manutenção básica, é remetido para o plano da utopia.

Pela primeira vez o pássaro apercebe-se que está dentro duma prisão, essa é a condição da primeira iluminação do discípulo.

Por André Louro de Almeida