martes, 28 de junio de 2011

Libertação de Limites Planetários e a Emergência dos Filhos da Lei (2008)




O desenvolvimento de um organismo, bem como de uma entidade energética ou cosmológica, é sempre regido por ciclos, por ritmos precisos de contração e expansão, por “pulsação”.Toda a forma, seja ela física-orgânica, mental-psíquica ou etérica-energética, está sujeita ao fluxo e refluxo cósmico, à interação entre forças propulsoras e constrições estruturantes.Mahavan-Shuthavan são termos do norte da Índia para estes dois momentos complementares da construção cósmica do ser: Mahavan significa “expansão” e Shuthavan significa “contração”. Ambos formam as marés do “oceano da criação”.
Em certos ambientes, as forças propulsoras são definidas através do símbolo de URANO, o senhor da revelação libertadora e as constrições estruturantes através do símbolo de SATURNO e o senhor da solidificação do tempo através da forma perfeita.
Desde 2001, muitos seres sensíveis têm percebido um limite invisível imposto à sua consciência – uma forma de impasse, uma contenção, um controle limitativo que impede a expansão natural do ser, por outras palavras, um bloqueio.
Essa condição deve-se fundamentalmente à reação das forças obsoletas da Terra. A sombra planetária é habitada por operadores metódicos, muito precisos e científicos – os mindlords, senhores do mental, que dominam a passagem entre a quarta e a quinta dimensão planetária, remanescentes egoístas de antigos ciclos, agora encastrados em 13 famílias imperiais secretas na Terra. Apesar de, conscientemente, motivados por uma tendência demiúrgica e imperial, estes seres operam também como constrições estruturantes, ao obrigarem os servidores da luz a explorar reinos de sinceridade mais vastos e mais poderosos de que a simples “declaração de princípios éticos e morais”, e, indiretamente, convidam os amantes planetários a ultrapassar o horizonte do glamour do bem e do amor para se ancorarem definitivamente na filiação à LEI.
Durante cerca de 7 anos estivemos sob o regime destes concelhos limitadores – os prolongamentos dos senhores caídos. Foi um ciclo de constrição e limitação. Regra geral, essa condição gerou nos servidores sinceros uma impressão de humildade, cuidado, método, exigência qualitativa, eliminação de fascínios de protagonismo e comércio, sede de inocência, de candura, de vontade verdadeira de SER.
Em 8 de Agosto 2008, este ciclo de constrição estruturante termina e o começo de um ciclo de propulsão cósmica é iniciado. Passamos do ciclo de maturação limitativa para um ciclo de revelação fulminante. Assim como os mindlords limitam o ser, impondo fronteiras rígidas à verdade possível de ser partilhada e vivida, os overlords – os senhores de Orion – os Elohim – deflagram na consciência, nos centros, nos corpos sutis e no todo planetário, imensas correntes ígneas que não se adaptam a nenhuma prisão planetária.
Em 8 de Agosto opera-se efetivamente o alinhamento final entre o portal maior terrestre, Miztitlan – o portal maior das plêiades Alcione, o portal maior de Sírius, Punta Raia, e o portal central de Orion, Alnitak. Alniatk (Orion)- Punta Raia (Sírius) – Alcione (Plêiades) – Miz Ti Tlan (Terra)O que é isto, em termos pragmáticos, para além da retórica interdimensional que tantos grupos enfraqueceu nos últimos anos?
Significa simplesmente que esta data marca a descida de um coeficiente de Poder, entendido como o oposto de
passividade, jamais visto entre os servidores encarnados.
Este Agosto marca o culminar de uma fermentação secreta no íntimo da Terra, nos seus múltiplos veículos de expressão, dos homens e do sistema solar, complementada por um batismo estelar sem precedentes.
Sabemos isto não como algo que estudamos e compreendemos, ou como uma conclusão lógica da teoria das energias. Sabemos isto por nós mesmos, porque é inerente a estarmos vivos.
De ORION descem as correntes salvíficas de re-génese planetária. A Terra é um dos raros cenários onde o problema universal será resolvido em breve e, cada um de nós, é uma pedra viva na eclesia invisível, sem nome nem morada.
Com alegria no coração, chamamos todos os amantes planetários não a “isto” nem a “aquilo”, nem a “nós”, nem a rituais externos, mas a si mesmos.
A descida-precipitação Oriónica, agora presente, anuncia o novo ciclo de confiança, alegria, expansão e revolução energética que esperamos desde a nossa adolescência espiritual.
Um evento sublime envolve toda a vida planetária nestes tempos. Correntes de vida, de potência desconhecida, aproximam-se do nosso espaço-tempo. A emergência da Vida Original já começou em todos os quadrantes do nosso planeta. Todos os seres, de todos os reinos, estão a ser internamente mobilizados para uma elevação do coeficiente de luz que a Terra passará a manifestar.
A data 888 não é um indicador absoluto, é contingente, mas nem por isso menos importante. A numeração que usamos para criar o nosso senso cronológico é significativa apenas nos níveis mentais coletivos da humanidade. O Grande Universo e os seus Criadores não se dimensionam por essas datas. No entanto 888 indica um estado de preparação à escala global para a recepção-em-nós de uma influencia espiritual que envolve o nosso sistema solar há muitos anos e que pressiona para descer. Nesse sentido existe uma aliança entre os homens e os senhores melkisedeque: quando os filhos de adão invocam o altíssimo em pureza de coração as potencias celestes respondem, não por causa de um determinismo cronológico mas porque todo o coração responde ao coração: A égide deste alinhamento cosmológico é a Mente-Coração Criadora local – Cristo Miguel.
“Não conheceis AINDA a beleza e o esplendor dos planos de combustão pura, o Universo Ardente. Suaves brisas desse Nível tocarão ao de leve a orla das vossas Almas, o que for suficiente para vos imantar ao ponto de saberdes que não é possível, para aquele que pisou a Senda, abandoná-la.” Recentemente observei um lençol amarelo a secar num varal. Como estava encharcado, a tonalidade amarela era escura e sem brilho. Lentamente, à medida que o sol de Agosto secava o tecido, a cor original, intensa, amarelo canário, emergiu numa espécie de escultura contemporânea de alegria e movimento espontâneo.
Vamos caminhar como tigres jovens na floresta ao amanhecer, sob o signo supremo do Cristo Cósmico.
COM AMOR


André Louro de Almeida

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