martes, 28 de junio de 2011

O Trabalho de Shamuna 1 Parte (2009)



O campo eletromagnético da Terra, nos últimos anos, desceu de 4 Gauss para 1.6 Gauss (medida alemã para a capacidade de vibração eletromagnética da atmosfera).
Desde 1992 até hoje, o campo eletromagnético da Terra sofreu uma anormalidade, do ponto de vista científico, difícil de explicar.
Esta descida ainda não terminou. Significa que se o ritmo de atrofia ou retração do campo eletromagnético da Terra continuar no ritmo em que tem estado, é provável que não haja campo eletromagnético nenhum no prazo de 7, 8, 9 anos.
Esta anulação progressiva do campo eletromagnético da Terra foi experimentada artificialmente por astronautas soviéticos nos anos 70. O campo eletromagnético artificial das estações da Soyos foi desligado durante horas. A bordo da Soyos, a partir de uma certa altitude, estão no nível da magnetosfera, em que não há praticamente actividade magnética. A única forma de se existir a bordo é a utilização de campos electromagnéticos artificiais produzidos por baterias eléctricas. Mas, vá-se lá saber porquê, o governo russo achou importante fazer experiências de desligar os campos electromagnéticos artificiais a esses astronautas e os resultados é que, durante as primeiras horas, eles tornavam-se bastante irritáveis. Numa segunda fase, passavam de um quadro de irritabilidade para um quadro de desobediência em relação à estação terrestre e de agressividade. Numa terceira fase, que só aconteceu com 3 ou 4 astronautas (esta
informação não está publicada na história da astronáutica), enlouqueceram.
A partir de um certo número de horas sem nenhum campo electromagnético, nem terrestre nem artificial, os astronautas perderam a memória, entraram em amnésia e enlouqueceram.
Neste momento as pessoas que estudam as migrações das aves estão a registar, cada vez mais, rotas erráticas em certas espécies. As aves são portadoras de uma bolsa à altura do crânio, na parte frontal, onde é recolhida uma certa quantidade de materiais metálicos que reagem ao campo electromagnético da Terra. Significa que as aves têm uma bússola natural que, em combinação com o sistema endócrino, lhes dá autênticos mapas para elas se movimentarem na atmosfera.
Neste momento há muitas espécies que estão a ter comportamentos erráticos o que indica uma forte perturbação no campo electromagnético terrestre ou, simplesmente, uma perca de voltagem desse campo. Isto também é verdadeiro para as baleias que aparecem mortas em grandes quantidades nas praias. Elas estão seguindo certos rumos magnéticos que, subitamente, não estão lá mais. Isto faz com que elas se percam ou se vejam envolvidas com outro tipo de correntes.
Outro ponto é que em 1999 houve uma perturbação na magnetosfera da Terra, extremamente grande, e o pólo sul magnético deslocou-se 17º em relação ao ponto em que costuma estar e depois voltou para o mesmo ângulo. Este deslocamento fez com que a maior parte dos voos e dos pilotos que estavam em curso tivessem que utilizar sistemas de pilotagem e de aterragem manuais.
A maior parte das torres de controle do hemisfério sul e os respectivos aviões tiveram que recalibrar as suas bússolas para se ajustarem às novas condições do pólo sul magnético, ainda que ele tenha voltado ao lugar.
O que a população mundial está a sentir é uma dificuldade cada vez maior de utilizar o cérebro. Isto implica uma aceleração na percepção do tempo (dia de 16h), perda de memória em relação a factos vulgares (datas, recados - memória não significativa) . Já estamos a entrar numa amnésia razoável ao nível da memória imediata.
Outro sintoma é o facto de as pessoas estarem a acordar mais cansadas do que se deitaram, uma incrível dificuldade em conciliar o sono, pressão nas têmporas, dores de cabeça constantes, dificuldade de coordenar os movimentos, dificuldade de fazer passar uma ideia para o plano da acção, sonolência, inércia, passividade.
Outros sintomas são: bolsas de imensa ansiedade que imergem não se sabe de onde; enormes ondas de ansiedade que vêm do centro sexual (ligação à vida) atravessam rapidamente o plexo solar e instalam-se no coração; angústia desligada de qualquer experiência concreta; dificuldade de conciliar o sono e de realmente descansar. É cada vez mais difícil só simplesmente descansar. É como se quando uma pessoa tenta descansar começa a acumular um elemento dinâmico negativo que a inquieta. Daí muitas pessoas não conseguirem dormir e outras acordarem mais cansadas do que quando se deitaram.
Além da angústia e da ansiedade um outro sintoma é a busca de significado. A solidez dos conteúdos morais, éticos ou filosóficos, para não falar das ideologias que morreram já há 10 anos, mas ficaram esses conteúdos e é como se eles tivessem entrado em estado gelatinoso e pudessem passar a um estado líquido a qualquer momento.
Em 2000 a Terra entrou num período de obscurecimento na luz, que é diferente de dizer obscurecimento nas trevas, e é diferente de dizer luz na luz ou luz nas trevas.
Um obscurecimento na luz é a condição necessária para que a humanidade entre naquilo que as profecias Maias chamam "a sala dos espelhos". Isto é, uma antecâmara de um alto poder psíquico que faz com que cada ser se veja ao espelho. O que os Maias, na pessoa do avatar Kukulcan disseram, é que a partir de 99 toda a humanidade entrava na câmara dos espelhos.
Essa câmara dos espelhos acontece ao mesmo tempo que se dá o esvaziamento do campo electromagnético terrestre e ele acontece por dois motivos. Primeiro porque a Terra respira constantemente mudança de polaridade - pólo norte, pólo sul magnético e a forma como ela faz essa mudança dos pólos é exactamente como um coração.
Depois de um ciclo de expansão da magnetosfera, ela contrai-se cada vez mais e entra em zero. Depois expande novamente mas a parte eléctrica positiva já está no sul e a parte eléctrica negativa está no norte. Inverte os pólos. Isto é uma realidade geofísica.
O que se passa é que, ao mesmo tempo que a Terra está a fazer esta contracção, a humanidade não está a saber criar um campo magnético que funcione como uma arca de Noé sobre o desligar momentâneo do campo electromagnético terrestre.
Todas as civilizações que sobreviveram a estas contracções do campo electromagnético da Terra tinham descoberto como gerar o seu próprio campo vibracional superior que se sobrepunha à contracção do campo electromagnético da Terra. Por outro lado, o Sol, do qual o nosso coração é um holograma, está a receber aquilo a que os Maias chamam
Cada período de 5.000 anos estes raios sincronizadores, que vêm do centro da galáxia, fazem com que o Sol receba um impulso de vida logóica muito mais poderoso, de repente.
A primeira reacção física do Sol passa-se ao nível da combustão e é caracterizada por emissões, cada vez maiores, de explosões na coroa, vento suão, emissões de raios X e Gama e esse vento solar vem carregado de partículas extremamente excitáveis. Quando essas partículas entram em contacto com a atmosfera da Terra electrificam- na muito mais. Quando as partículas que são transportadas pelo vento solar entram em contacto com a ionosfera dá-se uma sobrecarga eléctrica.
A partir de 99, mais uma vez, foi detectado um início de um ciclo de actividade solar anormal que está fazendo com que a Terra esteja sendo carregada de electricidade ao mesmo tempo que o seu campo electromagnético se contrai.
À medida que o íman terrestres está a perder carga, a atmosfera tem vindo a ganhar uma carga eléctrica cada vez maior vinda do Sol, o que faz com que a necessidade de descarga da atmosfera seja muito maior.
As formas de a atmosfera descarregar a electricidade que acumula pelo vento solar, geralmente são: tempestades, relâmpagos, furacões, ciclones. Claro que os furacões têm origem na temperatura da superfície do mar mas se a atmosfera estiver super carregada, a violência desses furacões é muito maior.
A probabilidade desta exposição da Terra a lençóis de energia absolutamente anormais continuar, é toda. O que significa que, provavelmente, o resultado será a acumulação de cargas tão colossais na atmosfera que todas as tempestades sazonais conhecidas podem entrar num nível das chamadas supra tempestades.
Essa passagem já estava contida na visão dos Maias. Eles disseram que, ao mesmo tempo que o núcleo da galáxia ía enviar um raio sincronizador, aumentando indefinidamente o poder de ejecção de campo do Sol, a Terra iria sofrer o impacto directo sobre si e que esse impacto iria gerar super tempestades.
Como nós trabalhamos com consciência pura e com a energia crística, na medida em que isso nos é possível, nós não nos ocupamos dos aspectos negativos deste tipo de profecia. O que nos interessa é isto: a mesma visão afirmava, e todos nós sentimos, que a partir de 99 a humanidade entraria nessa sala dos espelhos. Ou seja, ao mesmo tempo que a carga na atmosfera aumenta e o campo electromagnético diminui, e com esta diminuição a nossa capacidade de usarmos o nosso cérebro com base na sustentação eléctrica da Terra começa gravemente a diminuir. A humanidade, por lei, teria que entrar num regime psicológico no qual toda a gente se vê a si mesmo. E a expressão interna ligada à grande tradição primordial é que, no fim de um grande ciclo, cada homem, cada mulher será o juiz de si próprio. Não vai haver nenhuma espada a separar a humanidade à esquerda e à direita, nem nenhum anjo, nem nenhum arcanjo terrível no alto dos cirros e
dos limbos e das nuvens castigando, julgando, e assim sucessivamente.

Para que cada um possa ser o juiz de si próprio, os gatilhos que prendem o ser humano em funcionamentos que são da sua essência, mas que são funcionamentos e comportamentos adquiridos, registados ao longo de séculos e que ficam funcionando em nós como discos de música no automático, esses funcionamentos repetitivos teriam que ser terminados.
Parte da absorção do campo electromagnético terrestre, uma das consequências é que, ao mesmo tempo que as pessoas têm mais dificuldade, por um lado em utilizar os seus cérebros, sentem-se aparentemente muito mais livres para encontrarem a sua própria solidão.
Esse campo electromagnético terrestre contém tudo aquilo que nós chamamos normalidade. A normalidade e o senso comum são traduções no comportamento das nações dessa base que é o campo electromagnético terrestre. À medida que este campo se vai embora, a pilha que sustentava os comportamentos ditos normais também vai embora e entramos numa fase em que cada ser humano, quer queira crescer quer não queira, quer enfrente o terrível desafio da liberdade quer não enfrente, tem as bases da normalidade abaladas, o que significa que estamos numa fase em que todas as experiências, todas as hipóteses, todas as faces que cada um de nós pode ter ou vir a ter, vão passar à nossa frente no próprio espelho.
Estar na câmara dos espelhos, para a humanidade inteira, significa que é muito mais rápido para cada um de nós produzir o mal e o bem, e é muito mais fácil, à escala internacional, produzirem-se grandes desastres políticos, sanitários, militares, éticos e também nunca foi tão simples termos a oportunidade de prever esses desastres.
Estar na sala dos espelhos significa que, lentamente, secretamente, gradualmente, a humanidade e cada um de nós, foi levado, quase sem dar por isso, ao deserto. Exactamente o mesmo deserto onde Cristo e "o outro" se encontraram para fazer contas à vida.

Esse encontro entre Cristo e o "príncipe", para a Hierarquia, para os Mestres, já está feito, mas, para a humanidade como um todo, este é o momento.
Por estranho que pareça, esse Cristo e esse "príncipe" não se vão encontrar nas Nações Unidas nem se vão encontrar vestidos de povos limpos e povos sujos. Esses dois vão-se encontrar nesse espelho dentro de nós. O que significa que, gradualmente, a humanidade inteira está a ser empurrada para uma crise de consciência magnífica, sem a qual não é possível atravessar o minúsculo pontinho vibracional que faz a ligação entre as duas ampulhetas: a da Terra de 3ª dimensão e a parte da ampulheta da Terra de 4ª dimensão.
Se puderem visualizar uma ampulheta com dois planetas, em cima está a Terra de 3ª dimensão e entretanto o campo electromagnético está-se a escoar. Quando não houver nem mais um grão a Terra fica 72 horas sem sustentação electromagnética natural. Pelo menos é o que indica esta descida de 4 Gauss para 1.6 Gauss e este dado já é relativamente antigo, tem 4 ou 5 anos.
Esta ponte entre os dois mundos é feita por cada um individualmente. Do lado de lá está a Terra de 4ª dimensão.

Do lado de lá como?
A Terra inteira está a entrar em algo parecido com um crash de computador. Os sistemas estão a falhar. Esse escoamento do campo electromagnético coloca cada vez mais um desafio poderoso a cada ser humano, mas nós não conseguiríamos sequer compreender o desafio se não tivéssemos a oportunidade colectiva de entrar nesta sala dos espelhos, em que cada líder de cada nação, cada mãe, cada artista, se pudesse encontrar com a sua própria sombra, em que cada ser humano tem de se ver ao espelho, e ao se ver ao espelho tem a oportunidade de se ver de uma forma científica, o que faz o bem e o mais ou menos. E não há ninguém por perto para lhe dizer o que é o bem e o mal.
Só quando cada um de nós for levado a uma percepção exacta, científica, do bem e do mal e isto já foi tentado na segunda Guerra Mundial, foi nessa altura que a humanidade pôde ver o bem e o mal do ponto de vista da Hierarquia. Agora, trata-se de cada ser, individualmente, ser levado a um espelho onde dentro dele percebe, de uma forma não emocional, sem ranger de dentes, sem culpa e sem medo, mas também sem elementos de distracção e auto comiseração, ele é levado a ver, a assumir o seu próprio juiz interno, que não é o super ego de Freud, mas um juiz que vem de uma câmara superior de nós mesmos e que desce sobre nós para ver connosco.
Isto está a acontecer com as grandes nações do mundo, elas já estão frente ao espelho. O G8, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, os países mais ricos, o clube nuclear, o FMI, estão a ser levados a uma condição em que têm de facto de se ver a si mesmos.
Observem a incrível quantidade de energia que nós consumimos diariamente quando não nos vemos a nós próprios para conseguirmos manter uma visão não científica dos nossos actos. Ninguém gosta de ouvir dizer isto: "visão científica dos nossos próprios actos". Eu uso a palavra científica por empréstimo. O que eu quero realmente dizer é que só quando nós conseguimos ver em profundidade a motivação de um acto é que somos senhores dele. Só quando conseguimos ver em profundidade as raízes de um movimento é que podemos ser senhores dos nossos actos.
Aquela doutrina da Nova Era de não julgar, pressupunha que eu não tenho profundidade suficiente para compreender os actos de ninguém ao ponto de fazer um juízo negativo. Pressupunha que eu tenho de me ocupar da minha própria endoscopia. Eu tenho que assumir o meu lugar na câmara dos espelhos. E este ver-se ao espelho, cada ego exacto, tanto pode ser traumático como revelador, tanto pode ser difícil como, simultaneamente, transfigurativo. Tanto pode ser uma "mea culpa" como uma libertação porque os Mestres não estão levando a humanidade para essa câmara dos espelhos por nenhum motivo emocional, necessidade humana ou ansiedade, mas para nos vermos a nós mesmos e depois vem esse juiz, que é parte de nós, e de uma forma autónoma nos ajuda a ver-nos finalmente a nós próprios. Esse movimento não é de punição nem é apressado, é um movimento ritual sem o qual a transição para a Nova Terra não pode ser feita.
Então, a partir de 99 a Hierarquia diminuiu a sua pressão directa sobre os grupos espirituais. Ela retirou a sua irradiação directa, houve um obscurecimento, só que este obscurecimento acontece na luz, o que é diferente, como se disse, do obscurecimento nas trevas ou de uma luz na luz ou de uma luz nas trevas. 


Continua...


André Louro

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