martes, 28 de junio de 2011

LYS E O ÉTER PRIMORDIAL (UMA INTRODUÇÃO) 2 PARTE (2002)



Quando a Alma (vê bem, como isto está para além de qualquer controle das forças negativas...), quando a Alma termina de fazer o seu processo de rotação, estas duas membranas no plano Causal são removidas e acontece uma descarga da Mónada para a Alma, que a chama a si. E essa descarga, na qual a Mónada chama a Alma a si, retroactivamente, desce do cérebro, entra no feixe de nervos da medula oblongata e dispara até à raiz. É o oposto de kundalini.  É o oposto do processo yoguico clássico.  É a acção da Luz, da Mãe - que vem, neste caso, associada à abertura incondicional da personalidade - descendo até despertar o segredo do sacro. E esta descida, esta tomada de posse, sacode, sabes, é como o efeito de chicote,  sacode o que resta da matriz de controle nos nossos corpos. Por isso é que não se luta contra nada. Alimenta-se algo, acima de nós mesmos. No Profundo.
A nossa espinal medula e a sua contraparte etérica foram criadas para o êxtase. Quando esse Fogo, que vem de cima, consegue atravessar aquilo a que nós hoje chamaríamos a coluna adormecida - e nós passamos da coluna adormecida para a coluna de cristal - tu começas a sentir uma ondulação, que vem desde a base da coluna vertebral até à medula oblongata, e da medula oblongata até à base da coluna vertebral. Essa ondulação, com uma grande concentração no peito, chama-se Ananda. Ou, Aleluia. Alegria. Alegria Cósmica! E isso, não só remove a matriz de controle que está na nossa coluna vertebral, num certo grau, como principalmente liberta a capacidade de receber o êxtase. E rectifica a forma como nós buscamos o êxtase. E nós não podemos não buscar o êxtase. Isso não é possível. Nós não fomos feitos para não procurar o êxtase. Isto tem sido dito várias vezes nestes Encontros.
Agora, à medida que nós permitimos que a nossa Alma faça a rotação final, que a partir de 2008 tem todas as condições para estar feita, isto produz uma abertura de comportas dentro de ti e a onda, aquilo a que alguns ambientes chamam a onda de Metatron, começa a percorrer o teu corpo. Como a coluna vertebral é uma central de informação, quando essa onda, vinda de cima, atravessa a coluna vertebral, ela vai passar uma nova informação a todos os chakras. Na verdade, vai reduzir os sete para três. E depois os três, bem mais à frente, para um. Os chakras vão ser todos sintetizados. Estas sete fracções vão ser unidas apenas em três, agora.
Nós estamos sendo, hoje, chamados para sentir a Energia do nosso Grupo Interno. E para ocupar um ponto, um nicho, uma cápsula única - que se o indivíduo não for para ali, ela fica vazia. Ela é insubstituível. - na Geometria do Cristo. Tu tens um posto na Geometria do Cristo. E esse posto é-te revelado, para além de todas as fantasias, para além de todas as divagações da nova era, esse posto é-te revelado, à medida que tu vais sendo sugado, vais entrando em osmose, vais ficando fundido no teu Grupo Interno, no teu Grupo Secreto. E então a tua Hierarquia é-te revelada. O teu Mestre directo, aquele que está a produzir a electrificação da tua Mónada, ele é-te comunicado. Mas isto começa por um estado de aprender a não ser. Ou se quiserem, isto faz-se pela via do Vácuo. Pela via da Grande Aspiração. Pela via da Grande Aspiração! Que é também a via do Grande Serviço.
Ao mesmo tempo - e isto marca bem o momento que estamos a viver - ao mesmo tempo que a Alma está rodando para ser puxada para o plano da Mónada, para ser ligada ao Espírito Puro, ao mesmo tempo, as Energias de Órion estão a aproximar-se, de novo, da Terra. Elas estão a aproximar-se, de novo, da coroa da humanidade. Elas estão a perfurar a resistência e estão a ancorar na Terra.
E este Fogo Branco, vindo de Órion, já chegou! E concomitantemente (são dois processos em simultâneo), a Mãe Divina, a Grande Velada, desperta do seu sono desde a Atlântida! Então, nós temos este casamento entre o Céu e a Terra! Verdadeiramente!...

O que é a Mãe Divina?  

O éter é como um espelho. E no mesmo espaço geográfico, existem quatro espelhos. Tu tens os sete planos que compõem o plano físico: sólido, gasoso, líquido, quarto éter, terceiro éter, segundo éter, primeiro éter. O éter é espacial. Se tivéssemos que falar em espaços Divinizados, teríamos que incluir a consciência do éter. O éter é um espelho, é uma química oculta, que reflecte planos transcendentes para dentro de dimensões inferiores. Portanto, éter e poder de reflexão são equivalentes. Um ser-espelho, isto é, um ser que é formado para funcionar como um espelho, é um ser que está aprendendo a activar o éter. Está aprendendo a transformar o espaço por onde ele passa. A partir do Profundo para o Espaço.
Estes quatro níveis de éter, cada um reflecte um nível do Pai. O quarto éter reflecte o Intuitivo. O terceiro éter reflecte o Espiritual. O segundo éter reflecte o Monádico e o primeiro éter reflecte o Próprio Pai.

O que é que significa reflecte o Pai?

Tu sabes que o éter no plano Monádico foi activado, porque tu entras num espaço e não consegues falar. (Não sei se alguém aqui já teve essa experiência.) Quando tu entras num espaço, e o código, que está instalado nas  partículas invisíveis que fazem  circular a energia, é tão saturante da consciência, a consciência fica tão completa, que tu compreendes que não há nada a acrescentar. Nem nada a fazer. Nem um ritual. Ritual, já é um éter mais abaixo. Não há nada a acrescentar. Tu sabes que esse éter Monádico, que é o segundo éter, está activado, porque tu não consegues acrescentar nada. Tu és totalmente relembrado da tua condição de receptáculo de Deus. De casquinha de Deus. Porque o que nós somos, é uma casquinha de Deus. E fica evidente que, ali, não há nada para acrescentar. Isso é o segundo éter. Ele reflecte o plano Monádico.
Quando o Primeiro Éter é activado, aquele que reflecte o plano Divino, a atmosfera fica ionizada. Isto é, a atmosfera brilha! Quando o Primeiro Éter é activado, a atmosfera acende, como uma lâmpada! Éter é uma realidade espacial. A Mónada não é uma realidade espacial. A Alma não é uma realidade espacial. O éter é uma realidade espacial. É um véu. Ele tem quatro níveis de activação: Intuitiva, Espiritual, Monádica, Divina.

O espaço à nossa volta está vivo!!

Olha, nós estamos sentados numas cadeiras, aqui, na Via Láctea, e o espaço espera algo de nós! Nós podemos contaminar o espaço. Podemos varrer o espaço. Podemos lavar o espaço. Enxaguar o espaço. Podemos colorir o espaço.   O espaço é activável!...    O espaço está vivo!...  O espaço  e s t á  v i v o !... Os escultores conhecem isto. Alguns escultores. Todo o ritual participa da vida que o espaço é. O espaço não é uma entidade neutra, não é uma abstracção metafísica, o espaço não é uma necessidade estrutural para que exista energia..., o espaço é vivo! O Espaço Puro é um aspecto da Mãe Divina! E este Espaço Puro contém quatro filmes de informação.
Na Terra, poucas são as zonas em que o quarto éter, aquele que reflecte o intuitivo, está activado. Por exemplo, ao fazermos um trabalho aqui, nós estamos a activar aspectos do quarto éter, uma vez que eu procuro não estimular a vossa mente. O que nós estamos a dizer tem muita pouca argumentação no plano mental. Como é que nós vamos provar que estas coisas são verdadeiras ou falsas? Nenhuma possibilidade. Não há qualquer possibilidade de trabalhar isto no plano mental. Isto, ou é directo no intuitivo, ou não funciona. Então, nós contribuímos, num grau, para activar o quarto éter, aqui. Há uma tendência para as coisas se tornarem um pouquinho mais intuitivas, quando um trabalho deste tipo é feito no planeta. São muito raros os locais em que o éter no plano espiritual está activado. No plano Monádico, consta que só a câmara do rei, na grande pirâmide. E mais alguns sítios em algumas catedrais da matriz Templária, e algumas bolsas de éter superior algures nos pólos e, obviamente, o Mundo Intraterreno como um todo, é guardião do éter Monádico.

Agora, o Primeiro Éter, o Éter reflector do Pai (isto é tão importante para compreender o que é Portugal),  o Primeiro Éter, o Éter reflector do Pai, quando ele é activado - existem Mantras que activam o primeiro éter; existem Mantras, existem factores que activam esse éter Superior - quando esse Éter é activado, o ar ilumina-se!  A partir do nada. Ele ioniza. Estou a falar do ar, da atmosfera... Imagina, se isto acontece no plano físico da atmosfera, nos gases: azoto, oxigénio..., imagina o que é que está a acontecer nos outros níveis! É aberto aquilo a que os extraterrestres chamam um xendra, um canal interdimensional. Só que este Éter Divino tem sete subníveis..., nós não vamos por aí.
Onde eu quero chegar com isto, é que este Éter Divino também recebe o nome de Éter Primordial. Porque ele era o campo vibratório que saturava a atmosfera da Terra durante a Hiperborea. E este Éter Primordial, quando toca as células físicas, produz Imortalidade.  Quando toca o coração, produz Ananda, a grande Alegria Cósmica. Quando toca a consciência, produz Omnisciência. Quando toca a Alma, produz Omnipresença, desdobramento interdimensional.

Este Éter Primordial é o Corpo da Mãe Divina!

 A Mãe Divina é a Sacerdotisa dos éteres. E nós somos co-sacerdotes com Ela, sempre que a nossa consciência é usada para dignificar o espaço. E não para ver no espaço uma entidade quantitativa. Como nós fazemos com o tempo. A Mãe Divina é o que acontece quando o Primeiro Éter, o Éter Primordial, é totalmente activado. Até ao fim. O Espaço acende uma Luz! Aquilo a que o judaísmo chama Shekhina e o catolicismo chama a Presença Divina  - eu insisto nisto, porque isto é uma ideia nova, até um certo ponto..., isto é, ela é tão antiga, que deve vir do futuro. Ela tem tantos milhões de anos, que, provavelmente, ela já vem do futuro, para nós  - este Éter, é aquilo de que as nossas células têm mais sede. Esta Iluminação do espaço, com Deus, é aquilo de que as nossas células mais sede têm. E a nossa consciência mais busca compreender.
Nós temos 90% do cérebro adormecido, porque as partes frontais do cérebro dependem do segundo e do primeiro  éter para acordar. As partes, que nós podemos estimular com os éteres físico, mental, astral, já fizeram o que tinham a fazer: criaram o homem comum, com boa vontade. Quando nós fazemos um trabalho intuitivo, novas regiões do córtex começam a ser activadas. Quando fazemos um trabalho Espiritual, que é um trabalho diferente deste que estamos a fazer aqui, regiões ainda mais profundas do córtex são activadas. E quando fazemos um trabalho Monádico, então o cérebro começa a acordar da longa noite..., assim como a coluna de cristal ao longo da nossa coluna. E quando o ser contacta o Éter Divino - que não tem estado na Terra - estas regiões de ouro, da vida cerebral, iluminam-se!

Quando se deu a queda da Atlântida, a Mãe Divina, que é uma entidade Logoica, feminina, - é um Logos feminino. Não é Maria. É um Logos feminino - a Mãe Divina disse qualquer coisa ao Senhor do Mundo, como isto:

Um véu vai descer sobre o homem. O Milagre do Espaço não pode continuar visível. O homem vai adormecer. A Luz deixará de ser compreendida. Eu vou recolher o Éter Primordial. Porque Ele é da Lei. O Éter Primordial é da Lei da Criação. Pai, eu vou recolher o Éter Primordial, trazê-lo ao meu coração e guardá-lo no interior da Terra. Vou preservá-lo nas Arcas dimensionais que estão no interior da Terra.

Daí, as representações da Mãe Divina aparecerem com a Mãe com um véu sobre o rosto. O nome deste Logos feminino, cujo  corpo  físico denso  é Gaia - mas isso é o elemental  dela - o nome deste Logos feminino é secreto. Ainda não pode ser comunicado. Um dia será. E Ela recolheu-se ao Profundo e levou consigo o seu véu. Ela levou consigo a iluminação da atmosfera. Uma iluminação que, quando está presente, deflecte os aspectos do Sol que são destrutivos para as células. Notem: a estrutura energética está aqui nesta sala. A matriz energética está aqui. O dodecaedro paraesférico está aqui nesta sala. Mas a vibração activa, isto é, a Luz que poderia ser ancorada nesta matriz, foi levada. Então, a matriz adormeceu.
E este Ser, esta vasta Majestade, esta Mãe, da qual nós somos eternos buscadores, esta Mãe, recolheu este véu, recolheu o milagre do espaço.
O que é o Milagre do Espaço? É a existência de zonas geográficas na Terra onde o Divino é visível. Contactável. Zonas em que a Chama de Deus está vibrando. Olha, grandes concentrações de Éter Primordial formam aquilo a que se chama a Chama da Ascensão. A Chama da Ascensão, que posteriormente esteve presente em Luxor, em Matchu Pitchu, no Lago Titicaca, que esteve presente  noutras regiões do Planeta, na China, inclusive, (Kuan Yin), a Chama da Ascensão é uma elevada concentração deste Éter Primordial. Isto é: é uma substância que é Deus e um Deus que é substância. Vejam bem, como a dualidade não funciona, quando o Éter Primordial for desperto. Sabes, é uma terceira coisa!... O Espírito..., a matéria..., uma terceira coisa!... Uma terceira via! Uma terceira frequência capaz de unir os dois lóbulos cerebrais e eliminar o efeito desta fenda que nós temos no corpo!... Uma terceira Entidade! Uma terceira via! Podemos chamar o Filho, se quisermos. Isto é o Graal! O Éter Primordial é o Graal! É uma substância que recebe e revela o Divino simultaneamente.
A Hierarquia fez descer porções deste Éter Primordial, guardado no Coração da Terra, em pedras. Em Talismãs. Em insígnias de globos esotéricos. Em portas de Templos. Em Sacrários de Templos. Em Câmaras de Iniciação. A Mãe levou consigo este Véu, que é o Pai na matéria. Este Véu é radioactivo, propulsor, incandescente, de uma suprema cura do emocional. De uma final resolução da matéria da mente. Uma plenificação da vida emocional. E a suspensão do corpo, em relação às leis da evolução natural. Daí, falar-se em Ascensão.

Este Éter, meus irmãos, Ele foi levado pela Mãe Divina, e o Centro Intraterreno responsável por reemitir este Vulcão Branco de novo para a superfície, é Lys no coração de Portugal. Então, olha, nós estamos neste Vulcão Branco, que é Portugal! Isto é uma imagem transcendente e telúrica, simultaneamente. Finalmente, conseguimos unir os dois: O Vulcão de Luz Branca. Portugal é um dos orifícios (or - ofícios) de remoção da Mãe Divina - daí se falar do Império do Espírito Santo - de remoção da Mãe Divina para a atmosfera. Esta zona do mundo contém um portal de Éter Primordial. 
E o Anjo da Nação, isto é, o Ser que deu Língua, semântica, timbre, tonalidade telepática à nossa Língua - uma Língua é um casamento mágico entre o coração, a laringe e a pineal. Senão, não há Língua. Não há idioma. - o Anjo de Portugal, ao criar o Português - e agora vocês notem a importância da lusofonia... -  o Anjo de Portugal, ao criar o Português, colocou aí uma chave secreta de activação do Véu da Mãe do Mundo. E o mantra da Língua Portuguesa invoca, secretamente, o retorno do Éter Primordial, à superfície. A Mãe do Mundo levou este milagre do espaço com Ela e convexionou-o nos grandes alvéolos geológicos, alvéolos com cem quilómetros quadrados, que formam o Mundo Intraterreno. E, aquilo a que se chama a Cintura da Agarta. Esses Mundos  já existiam antes da Atlântida.
Mas vocês sabem, Lys, o Centro ao qual como tarefa muitos de vocês estão ligados, Lys foi criado especificamente para guardar o Éter Primordial. Daí que o seu símbolo mais próximo de nós seja este Ser de túnica branca, coração ardente, polaridade feminina, com as mãos abertas. Isto é um código para o consciente humano do Éter Primordial. E este é o Milagre! Portugal é um reservatório desse Éter Primordial! Existem outros: A Irlanda também é. O Polo Norte também é. O Monte Branco na Suíça também é.
E Portugal é este reservatório, este contentor, do Milagre do espaço. Que uma vez incandescendo à superfície do Planeta, cura a humanidade. E com isso plasma o Novo Homem! Plasma o Novo Ser!
Então, nós temos esta aproximação, simultânea, do Fogo de Órion, vindo do alto, trazido por este triângulo: Jesus, Elias, Moisés, que hoje são Entidades Galácticas, são Entidades do Comando Galáctico... Sabes, Jesus, hoje, é uma Elipse Superconsciente de reordenação planetária, como uma fórmula Cósmica Superior, que desce, amorosa, sobre a natureza do Universo. E Ele está aqui, agora. Ele está na Terra. Jesus está aqui, para alargar o coração do homem, e para permitir a Transfiguração, com o máximo de equilíbrio possível. Jesus /Sananda, Jesus ou Sananda, Ele é a combinação da psicologia colectiva, no seu melhor, com a transcendência. É um Grande Psicólogo! Ele consegue o milagre da transcendência sem ferir o desdobramento sensível da nossa natureza psicológica.
E, ao mesmo tempo que estes nossos Irmãos fazem esse Trabalho Interno, e, portanto, trazem a Energia de Órion para a Terra, a Mãe desperta! E Ela desperta ao começar a girar chaves nas glândulas. A girar chaves nas células. A girar chaves no sangue. A girar chaves na nossa constituição material. E a nossa consciência está no meio a assistir à acoplagem; isto é: a emergência da Mãe, vinda do Profundo, com a sua união com o Fogo do Espaço, que vem do Alto. Quando esta união é completa, os mecanismos de giro do Corpo de Luz são disparados, e a matéria e o Espírito fundem-se! Vou repetir: A matéria e o Espírito fundem-se!!
E o nosso corpo astral, está tendo o seu campo electromagnético removido e com ele, com o velho campo electromagnético, vão todas as antigas tendências astrais. E a Mãe, através da sua emergência, Ela traz um novo campo electromagnético que se está implantando no corpo astral. Uma nova vida de sentimento! O mesmo com o corpo mental.

Então, o que eu quero partilhar, aqui, é Alegria, porque as Almas estão à beira de contactar os seus Grupos Internos! Não irrites a tua existência com desejos, neste momento! A coisa tem que ser serena, lúcida, suave, macia... Não inflames a existência com aquilo que ela não precisa mais! Fica magro! Que é para esta Alegria Maior poder chegar! Eu estou tentando falar de Alegria Cósmica! De uma onda, que vem acima do crânio, vai-se instalando, e vai ondulando até à base, e de novo para cima. E deixa-a fazer o seu trabalho! Porque esta onda encontra a Energia da Mãe do Mundo, no sacro, na base da coluna vertebral, e expande-a, unindo-a à Energia que vem de Órion. Então, tu, finalmente, chegas à coluna de cristal: um campo vertical, em ressonância com o Éter Primordial!

A tarefa Lys não é esse Milagre do Espaço ficar retido nos Mundos Internos. É Ele se implantar à superfície. Os primeiros a dar por isso são os pássaros. Depois as flores. São os dois primeiros reinos a receber a incandescência do retorno do Éter Primordial. Que é um éter que não contém karma..., é um outro espaço... E a tarefa Lys, ela começa por chegar às pétalas das flores, aos pássaros... e, depois, à atmosfera. E nós somos fusíveis que confirmam isto, ou inibem isto.
Então, em síntese: Existe uma postura - cada ser encontra a sua postura em inteira liberdade - existe uma postura na qual, assim que isso acontece, tu sentes que algo, Cósmico, está a movimentar-se dentro de ti. 

Confia nisto! Abraça isto! Olha, usa todas as tuas forças, para ser isto! Usa todas as tuas forças, para unir a Mãe e o Éter Primordial emergente, com o Pai - as Línguas de Fogo de Órion descendentes! Consagra-te a isto! Torna-te devoto da Iluminação da Terra! Este é outro sexto Raio: torna-te devoto da Iluminação da Terra!
E quando isto se implanta, é como se tirassem de cima de ti toneladas!... O sinal da união com o Cosmos é uma leveza perfumada! Tu sabes que estás em união com o Cosmos, porque tu mal tocas o chão!... É como se tu ganhasses asas!

Não temas! Não olhes para trás! Tu vens do futuro! As tuas raízes estão no futuro, não no passado! Tu és uma cápsula da Nova Terra! Confia! Não te deixes impressionar pelas tuas quedas! Transporta isto em ti! Confia nisto! Consagra o teu coração à Mãe Divina! Sintetiza! Simplifica! Reúne o que está disperso! Descobre a pomba! Confia no comando do Bem! Confia no escudo de Morya! Abre as janelas do ser! Soltar a angústia é como soltar uma flecha. Solta a flecha do Espírito e a angústia termina! Pacifica-te com o teu ambiente!

Para um coração Consagrado, o oásis do Espírito ou a grande cidade confusa, são relativamente indiferentes. Permite que a União aconteça! Um pouco além da tua consciência, ela já está totalmente feita. Já está pronta. Então trata-se de lavar as mãos, ungir a cabeça, lavar os olhos... e receber!... Entre ti e o infinito, não existe nenhuma barreira intransponível! Entre a tua consciência e o infinito, não existem guerreiros terríveis, nem guardiões destrutivos! Entre ti e a tua essência, o caminho está aberto! Não existem armadilhas, nesse caminho! Ele é extremamente exigente, é extremamente estreito, ele é muito difícil! Quando nós olhamos para isto com olhos humanos, isto é muito difícil! Mas tu não és humano! Se nós fôssemos só humanos, nunca iríamos conseguir percorrer este caminho! É a nossa parte Interna que está a percorrê-lo! E a nossa parte humana fica como um tolo, acompanhando o que está a acontecer!...
Entre ti e a tua Essência Superior não existem barreiras! Esta descida do Fogo Branco de Órion está a levar embora todas as membranas de incomunicação, entre a essência e a existência. Tu encontrarás o Mestre, tu encontrarás os teus discípulos, tu encontrarás o teu ponto na Hierarquia, tu encontrarás o teu Grupo Interno, e tu encontrarás o teu ponto no Corpo do Cristo. As portas abriram. E autoiniciar-se, significa deixar que a consciência vá adentrando cada novo reservatório do próprio ser. É só isto. Trata-se de o ser ter a coragem de transportar o melhor de si, e não olhar para trás, nem para os lados.
Então, eu vejo estas portas muito abertas! E vejo muitos seres atravessando portas bem abertas! E eles não são especiais. Eles desenvolveram aquela única qualidade necessária. A única coisa necessária. Eu vejo as portas bem abertas, vejo as Hierarquias, as doze do lado de lá, - o Conselho Alfa-Ómega - e vejo pontos de Luz serem levados para esses Círculos, e, sobretudo, o que se vê mais claramente, é uma Alegria irreprimível, como o Vulcão Branco desperta no meio da noite! Não o vulcão de lava. Mas o Vulcão da Mãe! O Vulcão de Luz!

E vocês sabem, que nós temos esta tendência para nunca centrar as coisas em torno de nenhum comunicador em especial, não é? Deixar a Energia de Instrução livre, para descer em qualquer comunicador, sempre que ela quiser. 
Mas eu não posso deixar de partilhar o meu Amor por vocês! Este Amor não é feito de nenhuma experiência no quotidiano. Como seres humanos, nós nunca nos surpreendemos, nem nunca nos desapontámos uns aos outros o suficiente, para falarmos de amor no sentido comum.  Mas eu sinto um Amor Profundo por vocês!... E é um Amor que me atravessa! Não é o André, que inventou isto, este Amor! Ou que o desenvolveu... Isto não é nenhuma virtude. Isto é um Amor que me atravessa! Mas está localizado neste ser e abraça-vos como irmão! Abraço-vos, sabes, como se nós fôssemos aves fora da Terra. Totalmente livres, quando necessário. Totalmente técnicas, quando necessário. Totalmente pragmáticas, quando necessário. Totalmente contemplativas, quando necessário. Eu sinto, que nesta barca de liberdade e de responsabilidade, eu sinto, que nós já trabalhámos juntos, muitas vezes. Nós já pisámos desertos parecidos, já nos ajudámos uns aos outros a tirar de muitos fossos, e já nos ajudámos uns aos outros a chegar a zonas mais altas, a colinas e a clareiras na floresta. Nós já nos ajudámos muito uns aos outros! Sabem o que é que nos une, aqui? É o nosso karma positivo. E, também, certos Desígnios Estelares, que é totalmente prematuro começar a falar deles, assim, abertamente. Desígnios Cósmicos. Mas o que nos une, é um trabalho que foi desenvolvido noutras civilizações e que criou fios de Luz. Então, eu sinto este Amor Profundo por vocês! E há muito de solidariedade neste Amor. Porque ninguém se organiza, ninguém se prioriza, até ao ponto de estar num encontro como este, e de se manter durante semanas ou meses num trabalho como este, sem ter percorrido caminhos muito difíceis no passado. E sem ter partilhado pão. Um outro pão. Mas pão. Então, é este namoro que nós agora estamos a desenvolver... Este processo é um namoro... Tu sabes que a coisa é real, porque tu não estás a ser normalizado. Tu não estás a ficar igual a ninguém. E, muito especialmente, tu não estás a depender de ninguém. O teu Centro permanece claro. Tu não estás a ser excluído da tua integridade. Tu estás íntegro. Ou, pelo menos, vais-te tornando íntegro. Isso é muito importante num trabalho novo. É essa centragem serena..., e identificação. Não apego. Mas identificação com um coordenador. Que é um assunto de uma outra vibração. Apego: plano astral. Identificação, é do Intuitivo para cima. Não deixa rastro.
Então, existe este Amor, que eu sei que vem dos planos Profundos do meu Ser, e se dirige aos planos Profundos do vosso Ser. E este Amor é Activo. Ele é Vivo. É como um Vórtice; e funciona, obviamente, em todas as direcções.
Durante os dois anos de trabalho que nós desenvolvemos até agora, houve um sinal que foi impresso no âmago dos vossos corpos. Enquanto nós fazíamos o trabalho em nível consciente, as Sacerdotisas de Lys imprimiram uma frequência, uma microfrequência, nos nossos corpos. Essa frequência foi impressa, está aí, e agora ela vai desenvolver-se cada vez mais. É algo que vem do próprio Éter Primordial, da própria Mãe, e é colocado no âmago da mente. No âmago do psíquico e da vida de sentimento. E no âmago do físico - que tem o seu ponto de convergência no sacro. Vocês receberam esta insígnia da Mãe do Mundo. Vocês, ao longo destes dois anos de trabalho, receberam uma insígnia da Mãe do Mundo, nos vossos corpos! E houve um pequeno bafejo, sabes, um sopro, ao de leve, do décimo terceiro Factor, nas nossas testas. Um pequeno toque do Cristo. Um pequeno toque da Energia Crística. Sempre vindo por dentro. E estas coisas são vivas!

O que Eles dizem agora é: Preparem-se para a Alegria, preparem-se para a expansão, e sintam a leveza das Mãos da Mãe, começar a expandir-se dentro de vocês!...

      

UM ENCONTRO COM ANDRÉ LOURO
BELÉM, 29 de Novembro de 2002

(Transcrição por Emília Simões)

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